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32 | I Série - Número: 043 | 27 de Janeiro de 2011

em comparação com o período homólogo de 2009, os resultados líquidos da Refer aumentaram 32,7%, a aquisição de bens e serviços das empresas de transportes desceram 5,6% e os resultados, antes de juros, impostos, amortizações e depreciações, subiram 9,2% e os resultados operacionais — um dado extremamente importante — das empresas públicas de transportes subiram 4,8%.
No 1.º semestre de 2010, o número de passageiros nos metros de Lisboa e do Porto cresceram 3,9% em relação ao 1.º semestre de 2009.
Presentemente, temos mais passageiros e mais qualidade nos transportes públicos.
As dúvidas que persistem podem ser dissipadas pela consulta do último relatório do Tribunal de Contas da auditoria a quatro empresas de transportes públicos urbanos nas cidades do Porto e de Lisboa (Metro de Lisboa, Metro do Porto, Carris e STCP). Esse relatório destaca o forte ciclo de investimento que dotou essas empresas de mais e melhor material circulante e de mais e melhores infra-estruturas.
Contudo, diz também o relatório que este ciclo de investimento impulsionou a qualidade do serviço prestado aos utentes, mas, por outro lado, contribuiu para o agravamento da sustentabilidade económicofinanceira das empresas.
É, pois, imperioso avançar com medidas que concorram para a sustentabilidade das empresas, que mais se justificam pela actual conjuntura.
Srs. Deputados, o PS está, neste debate, de consciência absolutamente tranquila. Apregoar paixão pelo transporte público e pela ferrovia não basta. O PS foi o partido que mais promoveu o transporte põblico е о transporte ferroviário.
A extrema-esquerda, que exige sempre mais e ao menor custo, ainda não foi capaz de explicar ao País como é possível reduzir a despesa e o endividamento e, em simultâneo, avançar com todo o tipo de obras e investimentos!

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Já foi, já. Está enganado!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Já o PSD tem um passivo em matéria de política de transporte público e transporte ferroviário. A desconfiança que o PSD lança sobre o progresso leva-o a deixar-se cair no campo do cepticismo inconsequente. Tem sido sempre assim ao longo dos anos.
Relembramos a tenebrosa época dos indiscriminados encerramentos de ligações ferroviárias de norte a sul do País, em que entre 1987 e 1992 os governos do PSD encerraram quase 20 ligações ferroviárias! Os governos do PSD, entre 1987 e 1992, encerraram mais 800 km de ferrovia.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Relembramos, ainda, a campanha que o PSD moveu no Porto contra o projecto do Metro.
Nessa época, o PSD forrou a cidade do Porto com cartazes a dizer que o Metro era uma megalomania dos socialistas e que não passava do «metro de papel»! Hoje, o PSD, já rendido ao projecto do Metro, pretende assumir-se como o paladino desta importante obra para a Área Metropolitana do Porto.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Bem lembrado!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Entre o populismo da extrema-esquerda e o circunstancialismo da direita, o caminho a seguir é o do rigor e da responsabilidade.
É imperioso normalizarmos o financiamento da nossa economia. É imperioso desenvolvermos a recuperação da nossa actividade económica. É imperioso gerarmos mais emprego. Isso passa por»

O Sr. Heitor Sousa (BE): — Despedir!

O Sr. João Paulo Correia (PS): — » consolidar as contas públicas, reduzindo a despesa e o endividamento, tanto no sector público administrativo como no sector empresarial do Estado.

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