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3 DE SETEMBRO DE 2011

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O CDS veio dizer que um contrato de trabalho até é demais! Até dá vontade de perguntar ao Sr. Deputado

Artur Rêgo se considera que ter um contrato de trabalho também é um «tique de rico», como ontem aqui

disse…!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Ter um contrato de trabalho é um «tique de rico»? O Sr. Deputado não gosta de

receber a tempo e horas? E porque é que os outros trabalhadores não podem receber também? É um direito

que lhes assiste, Sr. Deputado!

Vozes do PCP: — Muito bem!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — O PS vem dizer que isto está mau, muito mau, que, de facto, isto dos «recibos

verdes» é uma chatice, mas dão aqui a mão ao PSD e ao CDS para continuar tudo na mesma!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — De facto, a tróica aqui, no Parlamento, do PS, do PSD e do CDS, arranja

desculpa para tudo, para continuar a justificar o agravamento da precariedade e da exploração.

Os trabalhadores vão continuar a lutar nos seus locais de trabalho e nas suas empresas, porque muitos

têm conseguido impor decisões, por via da intervenção dos seus sindicatos de classe, daqueles sindicatos que

não traem os trabalhadores e os seus direitos, com vista à sua reintegração nos quadros.

O PCP continuará aqui, na Assembleia da República, a apresentar estas propostas, tantas vezes quantas

forem necessárias,…

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — … porque sabemos de que lado estamos, Srs. Deputados do PSD, do CDS e do

PS! Nós não estamos do lado daqueles que têm vivido «à tripa-forra», enquanto os trabalhadores têm vivido

um retrocesso civilizacional!

Os Srs. Deputados querem impor direitos do século XIX aos trabalhadores do século XXI. Nós não

estamos desse lado da barricada,…

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Exactamente!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — … estamos do outro lado da barricada, porque entendemos que o crescimento,

o desenvolvimento económico e a justiça social só se fazem com os direitos dos trabalhadores e não

engordando os grupos económicos e financeiros, enquanto os trabalhadores, os jovens, as mulheres e a

maioria deste povo vivem com mais dificuldades.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Muito bem!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Nós sabemos de que lado estamos, e assumimo-lo aqui, na Assembleia da

República: estamos do lado dos trabalhadores e dos seus direitos! E assim continuaremos!

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, o Grupo parlamentar do CDS ainda dispõe de algum tempo de

intervenção, embora escasso, pelo que tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Magalhães, para uma intervenção.

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