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I SÉRIE — NÚMERO 128

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Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente Guilherme Silva.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Rui Paulo Figueiredo.

O Sr. Rui Paulo Figueiredo (PS): — Sr. Presidente, Caras e Caros Colegas, Sr. Deputado Nuno Matias,

não queremos propriamente acertar o rumo com a política do Governo, porque essa política, no último ano,

tem trazido mais desemprego, mais recessão, mais dívida pública e problemas ao nível da execução

orçamental.

Aplausos do PS.

Mas nós também não dizemos que o Governo não fez nada. Nós dizemos é que é preciso fazer mais,…

O Sr. Basílio Horta (PS): — Muito bem!

O Sr. Rui Paulo Figueiredo (PS): — … porque precisamos que as exportações estejam a crescer e a

desenvolver a economia.

Nós achamos que há um momento para divergir e há um momento para convergir.

O Sr. Basílio Horta (PS): — Exatamente!

O Sr. Rui Paulo Figueiredo (PS): — Há matérias que devem ser de convergência. Entendemos que o

crescimento das exportações é uma matéria de convergência e achamos que o tempo exige que haja essa

convergência.

A pergunta que lhe deixo é a de saber se o PSD e o CDS vão nesse caminho da convergência ou se vão

ficar pelo caminho da divergência.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Filipe Matias.

O Sr. Nuno Filipe Matias (PSD): — Sr. Presidente, quero agradecer ao Sr. Deputado Rui Paulo Figueiredo

a questão que me deixou.

Resulta claro que, da parte do Governo e da maioria que o suporta, tem havido toda a disponibilidade para

falar dos assuntos que são estruturantes para o desenvolvimento económico, social e civilizacional do País.

Mas é importante também deixar claro que as propostas refletidas nestes projetos de resolução são, ao fim e

ao cabo, a comunicação que o Governo já tem feito, todas as propostas que já têm sido apresentadas e todas

as visões estratégicas para o desenvolvimento da economia portuguesa.

A saudação que deixamos ao Partido Socialista é por ter feito o favor de comunicar, mais uma vez, as

estratégias, os objetivos e os caminhos de desenvolvimento de Portugal, que o Governo está a assumir, que

não é de agora, mas desde há um ano e, sobretudo, demonstra que para trás não tinha havido esta

preocupação, nem tinha havido esta capacidade de resolução dos problemas.

É importante que, de uma vez por todas, Portugal não seja mais adiado; é importante que, de uma vez por

todas, não se procure atirar responsabilidades alheias e que se procure assumir, de uma vez por todas, um

caminho de desenvolvimento estruturado e sustentado; e é, sobretudo, fundamental que os responsáveis pela

não concretização de soluções atempadas e que poderiam ter evitado a situação a que chegámos possam, de

uma vez por todas — e parece que, com estas resoluções, estão a dar esse sinal positivo e essa tentativa de

sintonizar com o rumo da governação — assumir o que no passado não conseguiram concretizar e que está

agora um Governo, com esta vontade reformista, de não deixar tudo na mesma.

Aplausos do PSD.

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