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13DEOUTUBRODE2012

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certo. Quem não tem memória é o Sr. Primeiro-Ministro. E sabe porquê? Porque o senhor conhecia bem,

como candidato a Primeiro-Ministro, a situação do nosso País…

VozesdoPSD: — Oh!

O Sr. AntónioJoséSeguro (PS): — … e prometeu facilidades para ganhar as eleições.

Aplausos do PS.

Prometeu facilidades para ganhar as eleições! E hoje o País ficou a saber que vem aí uma bomba atómica

fiscal, com o próximo Orçamento do Estado.

Aplausos do PS.

Uma bomba atómica fiscal, com enormes consequências sociais.

Faço-lhe uma pergunta: o senhor ou o Governo elaboraram algum estudo para avaliar o impacto social e

económico desta verdadeira bomba atómica fiscal? Só um Primeiro-Ministro que não conhece o seu País é

que pode propor o nível de impostos que se prepara para lançar sobre os portugueses. Só um Primeiro-

Ministro que não conhece o seu País!

Aplausos do PS.

Vou dizer-lhe mais. Há uma parte desses impostos, uma grande parte, no valor de 2500 milhões de euros,

que os portugueses vão pagar de impostos. Sabe porquê? Por uma razão muito simples: para tapar os erros

da sua incompetência na execução orçamental.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado António José Seguro, não sei se o Fundo

Monetário Internacional se enganou ou não, mas o Partido Socialista enganou-se de certeza, deixe-me dizer-

lhe.

Protestos do PS.

Não sei o que o FMI calculou ou deixou de calcular,…

VozesdoPS: — Isso é que é grave! Não sabe nada!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … mas o Partido Socialista calculou e negociou, por isso, com a troica, para

2011, um défice de 5,9%, quando tivemos, em termos reais, um défice de 7,7%, apesar das medidas adotadas

pelo Governo.

O Sr. LuísMenezes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, na última avaliação com a troica, nós — em Portugal — tivemos

aquilo que o Sr. Deputado diz que a Sr.ª Lagarde referia para o conjunto dos países em dificuldade. Portugal

foi o primeiro País que viu — o primeiro País! — as suas metas intermédias para o défice flexibilizadas em

1,5%.

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