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28 DE DEZEMBRO DE 2012

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Ora, isto quer dizer uma coisa: que face ao que o PS tinha previsto nas privatizações, este Governo

conseguiu valorizar em mais de 1000 milhões aquilo que os senhores diziam que só valia 5500 milhões de

euros.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Quem quis vender ao desbarato foi o Partido Socialista, mas este Governo, com rigor e isenção, tem

conseguido valorizar estes ativos.

Os senhores têm um estado de alma que sintetizo de duas formas: por um lado, estão invejosos por este

Governo estar a conseguir fazer um trabalho que os senhores foram incapazes de fazer;…

Protestos do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Que é digno de uma medalha…!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — … e, por outro, volto a reiterar, estão, de facto, esfomeados de poder.

Ora, eu acho que o País precisava de um PS diferente, de um PS menos radical, de um PS que não se

tivesse transformado apenas num partido de protesto — e, se o Sr. Deputado Carlos Zorrinho foi executor do

plano de nos levou à bancarrota, o Sr. Deputado António José Seguro, agora Secretário-Geral do PS, foi

cúmplice da política do anterior Governo socialista.

A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Por isso, Sr.ª Presidente — e termino —, é um PS esfomeado de poder, é

um PS radical que vemos a terminar este ano de 2012 com a cassete da demagogia e da facilidade.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Zorrinho.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Luís Menezes, a sua intervenção revela um

absoluto desnorte e, sobretudo, surpreende-me, porque não teve a mínima intenção de explicar — e foi isso

que eu questionei da tribuna — por que é que um ano e meio de Governo da vossa maioria foi, e continua a

ser, um tão rotundo falhanço.

Afinal, desde o discurso da «ida ao pote», que mobilizou as vossas tropas, nunca mais nada vos saiu certo

e os portugueses é que pagam esse erro das vossas políticas.

Aplausos do PS.

Os senhores estão de cabeça perdida e eu gostava de, nesta sessão, em que também saúdo a Sr.ª

Presidente pelo facto de haver uma transmissão televisiva dos nossos trabalhos em canal aberto, aproveitar

este momento para chamar a atenção de todos os que estão a ouvir-nos, não só aqui, para um facto muito

importante: quanto mais ofensiva, quanto mais agressiva é a vossa postura e o vosso discurso mais vazio é

esse discurso, porque vocês nada têm a dizer e, portanto, gritam para que não vos oiçam, gritam para que não

notem que não têm qualquer mensagem para transmitir.

E, Sr. Deputado, se me disse aqui que acabaram de alienar um ativo no valor de 3000 milhões de euros e

se alienaram globalmente 5000 milhões de euros, mais uma razão para que os portugueses pudessem

conhecer com total transparência em que condições é que fizeram essa alienação, quais são as

condicionantes do processo, qual é o caderno de concessão, quais são as taxas que vão ser praticadas nos

nossos aeroportos, qual foi a salvaguarda do interesse estratégico nacional.

Então, afinal, se tudo corre bem do ponto de vista quantitativo, o que têm os senhores a esconder dos

portugueses?

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