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I SÉRIE — NÚMERO 69

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O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — A única solução está nas bancadas da maioria! Do Partido Comunista

Português, de Os Verdes e do Bloco de Esquerda nada mais de novo haverá: mais projetos de resolução,

mais iniciativas a dizer «não queremos», mais algum incentivo a que, eventualmente, haja mais ruído, como

acontece hoje com as greves.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — O maior cego é o que não quer ver!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Reparem: no metro de Lisboa atingiram-se mínimos de passageiros

dos últimos 10 anos. Por que será? O que é que acham que acontece?

Sr. Presidente, termino dizendo que estejam descansados porque, da parte das bancadas da maioria, não

há demagogia.

Risos da Deputada do PCP Rita Rato.

Respeitamos, como sempre respeitámos, todos e quaisquer desempregados, respeitamos todos e

quaisquer funcionários públicos, tal como respeitamos todos e quaisquer empresários que, apesar das

dificuldades, investem, têm preocupação social, conseguem manter os empregos no limite, conseguem ganhar

novos mercados e estão aqui para trabalhar e para se concentrarem no que é essencial.

Esperávamos que, hoje, o Partido Comunista Português dissesse: esta é a nossa alternativa, este é o

nosso modelo, é por aqui que queremos ir. Mas o que disse o PCP? Destrua-se tudo, ponha-se tudo em

causa! Desista-se, porque deste Governo não gostamos!

Isso já nós sabíamos, Srs. Deputados, não precisavam de o vir dizer hoje.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Rita Rato.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: O PCP defende a demissão do Governo e a

derrota desta política. E vou dizer-lhes, Srs. Deputados do CDS e do PSD, por que é que o fazemos.

Fazemo-lo porque o País não aguenta mais este Governo e esta política de austeridade;…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito bem!

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — … fazemo-lo porque o Governo é o primeiro responsável pelo agravamento da

pobreza e da exclusão social. Se outro motivo não houvesse, este era motivo suficiente para a demissão do

Governo e para a derrota desta política.

Protestos do PSD.

Este Governo, o PSD e o CDS, que, aliás, hoje disseram estar muito preocupados com o desemprego, que

solução apresentam? Despedir mais! Cortar mais nas indemnizações por despedimento! Portanto, quando

estão preocupados com o desemprego, o que fazem é facilitar para que haja mais desempego.

Este Governo e este Primeiro-Ministro tiveram o descaramento de dizer que as rescisões amigáveis — que

mais não são do que um despedimento brutal e coletivo na Administração Pública — são uma oportunidade.

Nós temos aqui hoje outra oportunidade para o Governo: que se demita e que leve consigo esta política de

destruição do País.

Todos os dias somos confrontados — e os Srs. Deputados conhecem bem esta realidade — com a

destruição económica e social do País, com mais crianças atiradas para a pobreza, com o retrocesso

civilizacional que é a pobreza e a fome nas nossas escolas e nas nossas crianças. Vivemos numa situação em

que, em mais de um milhão e meio e desempregados, apenas um terço tem acesso a apoios sociais.

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