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27 DE NOVEMBRO DE 2013

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O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — … e até a maior fratura social do nosso País — o desemprego —,

ainda que mantendo valores muito altos (demasiado altos), desce lentamente há nove meses consecutivos e,

pela primeira vez, no período homólogo, inverte uma tendência de há dois anos e meio.

Custará assim tanto reconhecer o mérito de empresas, dos empresários e dos trabalhadores?! Dos

portugueses?!

Onde está a «espiral recessiva» e o «desemprego galopante» que o maior partido da oposição, pelo seu

Secretário-Geral, anunciava ao País, há um ano, aqui mesmo, e neste debate?!

Dizia, então, o Sr. Deputado António José Seguro: «Sr. Primeiro-Ministro (…) a dívida vai continuar a

aumentar,…»…

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — E aumentou!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — …«… o desemprego a crescer e a economia a cair. Já foi assim este

ano e, com o Orçamento deste Governo, vai ser muito pior no próximo ano».

A divida pública «aumentou»? Não! Vai, pela primeira vez, descer em 2014.

Protestos do PS, do PCP e do BE.

Como incomoda tanto a oposição quando as coisas correm bem!…

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Os portugueses não merecem. Os que estão a sofrer não merecem que os senhores fiquem incomodados

quando há notícias animadoras para dar, Srs. Deputados.

O desemprego «cresceu», Srs. Deputados? Não, diminuiu, ainda que, sejamos honestos, muito menos do

que o necessário.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Falso! É falso!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — A economia «caiu»? Não! Produzimos mais, exportamos mais e até

saímos, ao fim de 1004 dias, da recessão técnica!

Um ano depois, só o Partido Socialista e o Deputado António José Seguro parecem ter ficado na mesma.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Portugal está num momento difícil — não o esquecemos e, para

que fique claro, salientamo-lo.

Mas a verdade é que ultrapassámos 9 das 12 avaliações que os nossos credores nos impuseram, só

faltam 3 para concluirmos o nosso Programa, e estamos a seis meses de recuperar a nossa autonomia

financeira e económica.

E o que fazem os partidos da oposição?

Já nem digo mobilizar, pacificar e unir os portugueses. Ou reconhecer os seus esforços e registar os sinais

cada vez mais coerentes e consistentes da nossa economia. Mas, ao menos, seria exigível que propusessem

alternativas credíveis para que Portugal saia da difícil situação em que ainda se encontra.

Mas não, a oposição, limita-se à crítica pela crítica, a alarmar o País e a explorar descontentamentos

naturais, legítimos e até compreensíveis face à situação que atravessamos entre o «não pagamos» e o

«pagamos só aquilo que é legítimo». Como se algum português acreditasse ser possível a um devedor pedir

dinheiro a um credor, dizer-lhe que só lhe paga de volta o que ele — devedor — acha que é legítimo e até, já

agora, pedir-lhe se lhe pode emprestar mais dinheiro para a semana que vem!

Isto só é possível no mundo «faz de conta» da esquerda mais à esquerda.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Mas o que diz o maior partido da oposição? «Mais tempo! Queremos mais tempo!».

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