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I SÉRIE — NÚMERO 18

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vai crescer mais do que na zona euro. Vamos recuperar capacidade de investimento, vamos dar continuidade

a uma política de reforço da nossa competitividade.

Sr. Primeiro-Ministro, este Orçamento, de facto, concretiza a mudança em Portugal e renova a esperança

perante os portugueses.

Agora, Sr. Primeiro-Ministro, face até à intervenção que ouvimos da bancada do Partido Socialista, importa

fazer esta pergunta simples ao País: que Orçamento do Estado estaríamos a propor a Portugal, se, acaso,

tivesse sido o Partido Socialista a ganhar as eleições em 2011, se, acaso, o Governo tivesse seguido a

receita, a tal receita do Partido Socialista?! Onde é que estaríamos, se não tivéssemos tido a coragem de

cumprir o Memorando de Entendimento que até foi negociado e subscrito por parte do Partido Socialista?!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Onde é que estaríamos hoje?! Que propostas poderíamos apresentar e

que credibilidade tínhamos para propor ao País um caminho de recuperação?!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Onde é que estaríamos hoje, se, com excessiva demagogia, tivéssemos

seguido aquela que era a proposta do Partido Socialista, de decretar o fim da austeridade?! Foi há um ano, na

discussão do Orçamento do Estado para 2014, quando o Partido Socialista dizia: «Tem de se decretar o fim da

austeridade»! Que Orçamento teríamos hoje, se tivéssemos seguido essa receita?! Não sei o que os Srs.

Deputados estavam a dizer, não sei se estavam a referir-se, talvez, àquelas que foram as propostas, por

exemplo, do Presidente Hollande, que tanto idolatraram.

Risos do PSD.

Onde é que estava Portugal, se tivesse seguido aquela que era a inspiração do Partido Socialista

português?!

A Sr.ª Presidente: — Tem de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Por isso, Sr. Primeiro-Ministro, termino dizendo o seguinte: é difícil

governar com tanta exigência, é difícil impor este ímpeto reformista àqueles que, no fundo, querem que tudo

continue na mesma. É difícil, mas é também ambicioso e é, sobretudo, necessário. E a verdade é esta, Sr.

Primeiro-Ministro: durante este período, todos os agentes da oposição, em particular do Partido Socialista,…

A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vou concluir, Sr.ª Presidente.

Como estava a dizer, durante este período, todos os agentes da oposição, em particular do Partido

Socialista, achavam que Portugal não cumpria, que não tinha capacidade de cumprir os seus objetivos,

achavam que Portugal não ia sair da recessão, que estávamos num processo de espiral recessiva.

Esse País imaginário, os portugueses, no seu dia a dia, com o seu trabalho, rejeitaram-no e estão a

construir, de facto, um Portugal de futuro.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, tem a palavra para responder.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Luís Montenegro, o Orçamento do Estado, como

o Sr. Deputado referiu, é um Orçamento que prossegue corajosamente a determinação inabalável do Governo

de retirar Portugal de qualquer zona de perigo financeiro como aquele que vivemos, quando chegámos à beira

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