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8 DE JANEIRO DE 2015

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O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — É disso que os senhores têm receio. Por isso estão a vislumbrar — e aí entra

a chantagem — a derrocada, a bancarrota e tudo o mais.

Mas há outra questão fundamental que o Sr. Deputado colocou e que eu não queria deixar sem resposta,

que é a dos resultados positivos do governo de Samaras.

Sr. Deputado, lamento, mas esses resultados é que eu não consigo encontrar!

O Sr. Deputado citou algumas estatísticas oficiais que eu também tenho aqui — devemos ter ido buscá-las

ao mesmo local —, pelo que viu, com certeza, qual era a evolução da dívida pública grega com o governo de

Samaras no primeiro resgate, no segundo resgate e na atualidade.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr.ª Deputada, faça favor de terminar.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Termino já, Sr. Presidente.

No primeiro resgate, a dívida pública grega era de 129,7% do PIB; no segundo resgate, em 2011, era de

146% do PIB; e, atualmente, é de 174,1% do PIB. Ou seja, é sempre a disparar.

Sabe quantas pessoas, na Grécia, vivem em situação de pobreza? 3,8 milhões de pessoas! Não sei quais

são os resultados positivos deste Governo, mas sei que o povo grego está a sofrer e que a sua ânsia de

mudança é perfeitamente legítima.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Já não dispõe de muito tempo, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Vou ser muito rápida, Sr. Presidente.

Sr.ª Deputada Carla Cruz, acompanho, no essencial, as questões que colocou e, sim, é verdade, é preciso

uma rutura com o tratado orçamental, é preciso uma rutura com a política de austeridade, que impõe este tipo

de construção europeia, e é preciso uma política que não faça com que os povos fiquem submetidos aos

interesses dos mercados financeiros e acabem por ter de pagar todas as contas, falando de uma forma direta.

Qual é a nossa esperança, Sr.ª Deputada? É que, e que comece no dia 25 de janeiro, na Grécia. Será

muito bem-vinda, com certeza.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Srs. Deputados, terminámos o período das declarações políticas.

Vamos passar ao segundo ponto da nossa ordem de trabalhos, que consta da apreciação conjunta dos

projetos de resolução n.os

936/XII (3.ª) — Recomenda ao Governo que considere a execução da variante à

estrada nacional n.º 14, entre os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia, como uma obra

prioritária, dado o seu carácter absolutamente decisivo para o elevado índice industrial situado a norte da Área

Metropolitana do Porto e na área sul do Vale do Ave (PSD), 1193/XII (4.ª) — Prioridade à construção da

variante à EN14 (BE), 1198/XII (4.ª) — Recomenda ao Governo que garanta a construção da variante poente

à estrada nacional n.º 14 (PCP), 1202/XII (4.ª) — Recomenda ao Governo a construção da variante à estrada

nacional n.º 14 entre Famalicão, Trofa e Maia (variante da Trofa) (PS) e 1208/XII (4.ª) — Recomenda ao

Governo que avance com um modelo infraestrutural que permita a melhoria das acessibilidades na estrada

nacional n.º 14, nomeadamente nas zonas de confluência com os concelhos da Maia, Trofa e Vila Nova de

Famalicão (CDS-PP).

Para apresentar o projeto de resolução n.º 936/XII (3.ª), do PSD, tem a palavra a Sr.ª Deputada Emília

Santos.

A Sr.ª Emília Santos (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Debatemos, hoje, nesta Câmara,

cinco projetos de resolução que convergem para a mesma necessidade: a construção de uma alternativa

viária à estrada nacional n.º 14 (EN14), entre os concelhos da Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão, como

uma obra absolutamente prioritária, dado o seu caráter decisivo para incrementar o elevado índice industrial

situado a norte da Área Metropolitana do Porto e na área sul do Vale do Ave.

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