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12 DE FEVEREIRO DE 2015

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esclarecer toda esta matéria, mas basta ver as contas ou, parafraseando um ex-Primeiro-Ministro: «É fazer as

contas!». Na altura, ele falhava as contas; agora, se os senhores as fizerem, seguramente vão acertar.

A Sr.ª Presidente: — Terminou o tempo de que dispunha, Sr. Deputado.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, termino fazendo apenas um pequeno alerta.

Para os que defendem que a TAP podia ser intervencionada com ajudas do Estado, há notícias do que

aconteceu à LOT, que é a companhia aérea pública da Polónia, a qual, num plano de reestruturação foi

obrigada a rever não só a sua frota, mas a reduzir 39% do emprego e a ter um conjunto de dificuldades, tendo

de anular linhas. É isso que nós não queremos para a TAP.

O que queremos para a TAP é que reforce as linhas, que mantenha todos os postos de trabalho que é

preciso manter, que reforce a sua importância para a economia nacional e não fazer o que os senhores dizem

que é possível mas que cada vez mais há provas evidentes de resultados e de decisões da União Europeia de

que não é possível, que é utilizarmos os mecanismos de ajuda do Estado, porque ela não dá à TAP o que

queremos dar-lhe, que é ter uma TAP maior, a voar mais alto e a contribuir mais para a economia nacional.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Termino, Sr.ª Presidente, dizendo o seguinte: ainda vai haver mais

debates sobre transportes.

A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Vou concluir, Sr.ª Presidente.

Podíamos encontrar consensos para conseguir uma estratégia de sustentabilidade para as empresas de

transporte e a maioria está disponível para o fazer.

Espero que o Partido Socialista também esteja, porque da parte mais à esquerda do Partido Socialista o

que querem é destruir o transporte público e ajudar as empresas privadas, porque essas, sim, é que

beneficiam sempre que nós deixamos as empresas públicas de transporte em dificuldade financeira.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Francamente!

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção pelo PCP, tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Dias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Antes de mais, não quero deixar passar em

claro a atitude verdadeiramente lamentável do Sr. Secretário de Estado, que optou por ignorar completamente

as questões concretas que lhe foram colocadas sobre a retirada de navios catamarãs e ferries da Transtejo e

da Soflusa; sobre os problemas da manutenção e da operacionalidade do transporte fluvial e, de resto,

também do transporte ferroviário; sobre o preço exorbitante dos transportes públicos e a questão concreta dos

passes 4_18 e sub23 para os jovens; sobre o compromisso desonrado e quebrado pelo Governo para com os

reformados e pensionistas do Metropolitano de Lisboa. É triste, mas revelador do desprezo que este Governo

demonstra para com as populações e para com os trabalhadores.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Ainda vai a tempo de responder, Sr. Secretário de Estado.

Já agora, responda também, em relação os trabalhadores da TAP, sobre aqueles contratados a prazo que

ficaram a saber que vão para a rua brevemente; sobre os trabalhadores do setor a quem os senhores

retiraram o direito ao transporte, os ferroviários e os trabalhadores das empresas do setor público; sobre o

setor do táxi, relativamente ao qual, até agora, nenhum Sr. Deputado ou Membro do Governo falou,…

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