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I SÉRIE — NÚMERO 83

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A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — É só disparates!

O Sr. João Prata (PSD): — Para o Bloco de Esquerda, a timidez por parte da maioria é o realismo da pura

política…

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. João Prata (PSD): — …e a insensibilidade aqui referida por parte do Deputado do PS é escamotear

a realidade que vivíamos no tempo em que este partido era poder.

Aplausos do PS.

A nossa liberdade deve ser do tamanho do mundo, sim, mas a recusa de a fazer acompanhar com a

responsabilidade e reconhecimento da realidade faz-nos perder o mundo e enclausura-nos. Foi a isso que o

PS conduziu Portugal, claramente ao labirinto da dívida e à depressão nacional.

Hoje, o Sr. Deputado André Figueiredo não fala das farmácias, de que tanto falava, porque ele, de facto,

defende o grande capital.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. João Prata (PSD): — Hoje, ele fala do transporte de doentes, quando foi o PS que trouxe aqui o pior

projeto, que, em 2010, uniu toda a oposição contra a proposta do Governo.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. João Prata (PSD): — Hoje, o Deputado André Figueiredo fala das obras paradas, mas esquece-se

dos problemas financeiros que trouxe a múltiplas empresas neste País, naturalmente, com a sua

deslocalização.

Hoje, o Sr. Deputado André Figueiredo fala aqui do encerramento dos SAP (serviços de atendimento

permanente), mas todos nos lembramos de quem, em 2009/2011, começou efetivamente com esse

encerramento.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. João Prata (PSD): — A realidade do dia de hoje, Sr. Presidente, Srs. Deputados, mostra-nos que,

efetivamente, no tempo do PS, tínhamos apenas 4 milhões de isentos de taxas moderadoras e hoje temos 6,3

milhões de portugueses abrangidos por essa isenção.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. João Prata (PSD): — E qual é a resposta? A resposta é também radical e é simples: é que

ajustámos as decisões políticas às verdadeiras condições sociais e económicas dos cidadãos.

Afirmar, como o PCP, o BE e agora o PS, que as taxas moderadoras se constituem como uma fonte de

financiamento do SNS é querer descaradamente uma retenção a matemática, pois que, em 10 000 milhões de

euros de verba movimentada na saúde, apenas 171 000 euros correspondem ao valor das taxas

moderadoras.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. João Prata (PSD): — Isto é 1,7! Sejamos justos, Srs. Deputados. A matemática não falha neste

caso!

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