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15 DE OUTUBRO DE 2016

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Risos do PSD.

O Sr. Presidente: — Já ultrapassou o seu tempo, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … e que me escuso de adjetivar, toda a consolidação do sistema financeiro. E

o Sr. Deputado sabe bem o que quero dizer.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Luís Montenegro, pediu a palavra para que efeito?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Para uma interpelação à Mesa, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, quando o Sr. Deputado Pedro Passos Coelho acabou de

falar, o PSD ainda dispunha de 2 segundos — no quadro eletrónico, o tempo do PSD estava a passar de 2

segundos para 1 segundo.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Foi a «olhómetro»!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O Sr. Primeiro-Ministro falou durante os 18 segundos de que dispunha,

mais 49 segundos.

Portanto, queria pedir à Mesa que o tempo do PSD possa ser reposto e possa ser utilizado em igualdade de

circunstâncias com aquele que foi utlizado pelo Governo.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, como sabe, não é a Mesa que, a partir daqui, controla os tempos. Os

tempos são controlados, objetivamente, por um sistema informático controlado a partir de uma regie. Ora, se

substituirmos uma estrutura objetiva pelo «olhómetro» de cada Deputado, não vamos ter possibilidade de

controlar tempos nenhuns.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

De qualquer forma, por acaso, reparei que havia uma diferença não de 2 segundos, mas de 1 segundo. E

exatamente por ter visto essa diferença, dou a palavra ao Sr. Deputado Pedro Passos Coelho para intervir no

tempo de que ainda dispõe, de acordo com o tempo utilizado pelo Sr. Primeiro-Ministro.

De qualquer forma, repito, não vamos substituir métodos objetivos por «olhómetros».

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Passos Coelho (PSD): — Muito obrigado, Sr. Presidente.

Sr. Primeiro-Ministro, em primeiro lugar, queria ser claro no seguinte: fico muito esclarecido com a forma

como o senhor responde nesta matéria. O senhor tem querido, ao longo dos últimos meses, criar a ficção de

que o seu Governo teve uma enorme desgraça, que foi a de suceder ao Governo anterior. Quero dizer-lhe, Sr.

Primeiro-Ministro, que desgraça é herdar um pedido de resgate do País, como nós herdámos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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