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4 DE NOVEMBRO DE 2016

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O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Milhões?!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — …que significavam obras necessárias e reclamadas, com o intuito de

acertar as contas que falharam antes, o que é isto senão austeridade pura?!

Quando o metro tem — palavra de Ministro —, «azar», repito «azar», de não ter dinheiro para papel, para a

manutenção dos equipamentos, quando as pessoas esperam horas em filas para tirar bilhetes ou para entrar

numa carruagem, o que é isto senão austeridade pura?!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Quando os fornecedores, a economia e os agentes económicos em geral tornaram a ter no Estado uma

pessoa que não cumpre os seus compromissos, um mau pagador, quando este atraso nos pagamentos, este

empurrar para a frente o pagamento de despesas assumidas e realizadas, afeta a vida das empresas e é um

risco para a manutenção dos empregos, o que é isto senão austeridade pura?

Quando ordens profissionais, todas da área da saúde, reclamam um plano de emergência para garantir os

cuidados de saúde, o que é isso senão o resultado de cortes cegos no Serviço Nacional de Saúde?

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Fala de cortes de salários e pensões?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O que é isso senão o resultado de cortes que colocam em causa a

prestação de serviços e a salvaguarda do Serviço Nacional de Saúde?

Por isso, Sr.as e Srs. Deputados, podem berrar, podem manifestar o vosso incómodo, é normal e tranquilo

em democracia, mas pergunto-vos: quem se atreve, com este quadro, a dizer que a vida quotidiana das pessoas

está melhor hoje do que estava no final de 2015?

Aplausos do PSD.

O Sr. João Galamba (PS): — As pessoas!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Basta andar na rua!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — E, como dizem os brasileiros, «cadê» — repito, «cadê» — os arautos do

Estado social?

Quando reformávamos o Serviço Nacional de Saúde, quando o tornávamos mais sustentável, quando havia

uma política do medicamento que se traduzia em medicamentos mais baratos para as populações, quando

conseguíamos melhores níveis de eficiência no Serviço Nacional de Saúde, aqui d’el-rei porque estávamos a

destruir o Serviço Nacional de Saúde. E agora, Srs. Deputados, quando não há dinheiro para a prestação dos

serviços a que as populações têm direito?!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS e do PCP.

Quando reformámos a educação, quando levámos rigor e qualidade…

Vozes do PCP: — Rigor?!

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