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I SÉRIE — NÚMERO 39

8

Aplausos do PS.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O Sr. Primeiro-Ministro é que é um catedrático do mau perder!

O Sr. Primeiro-Ministro: — O Sr. Deputado vem falar do corte do investimento, quando há um ano nos

acusava de irmos dar cabo do País com a velha receita de aumentar o investimento público e de endividar o

País à custa desse investimento?!

A Sr.ª Teresa Morais (PSD): — E endividaram!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, o que fizemos foi desbloquear o investimento privado através dos

fundos comunitários que os senhores bloquearam durante dois anos.

Aplausos do PS.

E, tendo chegado ao Governo com 4 milhões de euros entregues às empresas, concluímos o primeiro ano

de governação com 460 milhões de euros financiados às empresas para realizarem os seus investimentos.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Então e o novo aeroporto?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Fala de medidas extraordinárias?!

O Sr. Deputado deve estar a ignorar, com certeza, que, entre essas medidas extraordinárias, esteve a

despesa extraordinária de termos de pagar aos portugueses os 900 milhões de euros que os senhores retiveram

para ficcionar o cumprimento do défice em 2015 através da retenção das verbas com a sobretaxa de IRS.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

O Sr. Secretário de Estados dos Assuntos Parlamentares (Pedro Nuno Santos): — Não percebem, não

percebem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Por isso, Sr. Deputado, a lição que temos a tirar é a de que as políticas não

estão erradas, estão certas, porque a medida da correção das políticas é o seu resultado.

VV. Ex.as, cortando salários, cortando pensões e aumentando a pobreza, aumentando a carga fiscal,

falharam. Nós, diminuindo a carga fiscal, devolvendo salários, devolvendo pensões e combatendo a pobreza,

cumprimos o objetivo e temos o défice mais baixo da história da nossa democracia.

Aplausos do PS.

Finalmente, Sr. Deputado Pedro Passos Coelho, não há qualquer desentendimento entre o Governo, o Bloco

de Esquerda e o PCP.

Vozes do PSD: — Há, há!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Neste tema do salário mínimo e da TSU, o único agente político que é incoerente

consigo próprio é V. Ex.ª e o seu partido.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

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