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16 DE FEVEREIRO DE 2017

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que seria exigido por Bruxelas para cumprir as metas orçamentais europeias. Portanto, o que o Sr. Deputado

veio dizer é que há 1674 milhões de euros que poderiam ter sido utilizados para contratar pessoal para as

escolas, que poderiam ter sido utilizados para investir no SNS (Serviço Nacional de Saúde), que poderiam ter

sido utilizados para investir nos serviços públicos, para aumentar apoios sociais, para aumentar salários, para

haver progressão de carreiras na função pública, para haver descidas de IRS (imposto sobre o rendimento das

pessoas singulares) e que não foram utilizados unicamente porque o Governo quer ter na lapela o título de ter

o menor défice da democracia, apesar de isso não ser o exigido e de ir além daquilo que Bruxelas exigiu.

Por isso, Sr. Deputado, a pergunta que gostaria de lhe fazer é a seguinte: segundo a sua própria lógica de

que os resultados económicos que agora conhecemos têm a ver com a devolução de rendimentos, o que é que

não seriam esses resultados económicos se os tais 1674 milhões tivessem sido utilizados para investir na

economia, em vez de terem sido amealhados sem nenhum resultado positivo para a economia, para ter um

número redondo de forma a poder mostrar-se a Bruxelas que é o menor défice de sempre,…

O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — Muito bem!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — … embora depois falte o dinheiro que é preciso todos os dias para investir

nos serviços públicos?

Sabemos bem que muito foi feito, mas que muito ainda falta fazer.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília

Meireles, do CDS.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado João Galamba,

já há dias que vejo o PS comemorar, com pompa e circunstância, os resultados económicos, porventura também

para tentar calar aquela que é a estranha relação do Sr. Ministro das Finanças com a verdade…

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Muito estranha!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — O Sr. Deputado referiu-se aos melhores resultados económicos desde

há… Já não me lembro a que ano se referia.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Desde o tempo do Sócrates!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Deputado, vou ler-lhe uma frase do INE, de há dois dias — suponho

que o Sr. Deputado acreditará no INE: «Em 2016,…» — 2016 foi o ano passado, certo? — «… o PIB aumentou

1,4% em volume, -0,2 pontos percentuais que o verificado no ano anterior.» Este resultado é aquele que o

senhor referiu há pouco, da tribuna, ser o melhor desde há não sei quantos anos. É um resultado pior do que o

do ano anterior!

E o Sr. Deputado, aliás, fazendo parte de um grupo de sábios que elaborou um cenário macroeconómico,

lembrar-se-á também de que ele é bastante pior do que aquele que previa nesse cenário macroeconómico. Sr.

Deputado, o problema nessa matéria é que, com franqueza, lhe falta em resultados aquilo que lhe sobra em

«lata»! É que quando o Sr. Deputado andou em campanha eleitoral fez uma previsão de crescimento de 2,4%,

depois de um ano de Governo tem para apresentar 1,4%, que é pouco mais de metade, e tem a «lata» de subir

àquela tribuna e dizer que estes são os melhores resultados desde há muitos anos, quiçá de sempre. Ó Sr.

Deputado, com franqueza!

Aplausos do CDS-PP.

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