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I SÉRIE — NÚMERO 75

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O Sr. Presidente: — Tem ainda a palavra a Sr.ª Deputada Catarina Martins.

A Sr.ª CatarinaMartins (BE): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, para não falharmos às pessoas, os

indicadores de que as pessoas ouvem falar todos os dias na televisão, sejam os da economia, do emprego ou

do défice, têm de se traduzir em conquistas concretas para as suas vidas. Isso é garantir, neste ano, as reformas

antecipadas a quem tem 60 anos e começou a trabalhar em criança.

Aplausos do BE.

Isso é garantir, neste ano, maior progressividade no IRS. Isso é garantir que não falhamos às pessoas que

esperam soluções, e esperam-nas agora. Precisam delas e estão agora a precisar de respostas para a sua vida.

Sr. Primeiro-Ministro, o Bloco de Esquerda ficou muito preocupado com a posição da comissária europeia

que disse que o Governo nunca tinha posto em cima da mesa o cenário de nacionalização do Novo Banco.

Vozes do CDS-PP: — Ah!…

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Estranhamos que assim tenha sido e queremos que nos explique porquê.

O Bloco de Esquerda não deixará este tema sem que ele venha à Assembleia da República. A resolução do

BES e o Novo Banco foi uma conta demasiadamente grande que PSD e CDS deixaram para este Governo.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, já ultrapassou o seu tempo.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — A entrega — e com isto concluo, Sr. Presidente — do Novo Banco à Lone

Star é uma conta demasiadamente grande que este Governo deixa para o próximo. Não está certo!

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — É tempo de acabar com estas contas de sistema financeiro que cada

Governo deixa para o Governo seguinte.

Portanto, o Bloco de Esquerda, no dia 21, trará aqui a proposta de que estas questões tenham de ser votadas

na Assembleia da República e trará a sua proposta concreta de nacionalização do Novo Banco, porque essa é

a proposta que melhor protege o País.

O Sr. Presidente: — Obrigada, Sr.ª Deputada. Tem de concluir.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Julgo que o Governo deve responder à questão de saber como é possível,

em janeiro, o porta-voz dos assuntos económicos do Partido Socialista defender a nacionalização do Novo

Banco, o Ministro das Finanças e o Sr. Primeiro-Ministro aqui, no Parlamento, terem dito que essa hipótese

estaria em aberto…

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada Catarina Martins, tem de concluir, porque ultrapassou o tempo.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — … e vir agora — e com isto concluo, Sr. Presidente — a comissária europeia

dizer que, afinal, a nacionalização nunca foi equacionada.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Com a hora do relógio da Sala finalmente certa — faltam 10 minutos para as 16 horas

e não 10 minutos para as 15 horas —, dou a palavra ao Sr. Primeiro-Ministro para responder.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Catarina Martins, por várias vezes eu já disse aqui

que o Governo não excluía nenhuma solução relativamente ao Novo Banco e que optaríamos por aquela que

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