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I SÉRIE — NÚMERO 31

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A Sr.ª Maria Luís Albuquerque (PSD): — E quando, mais uma vez, for preciso tomar decisões difíceis,

impopulares, caberá a esta maioria explicar aos portugueses porque desperdiçou todas as oportunidades para

nos preparar para o futuro.

Sabemos bem que vão dizer que a culpa é do Governo PSD/CDS (mesmo que tal soe cada vez mais ridículo),

que a culpa é da Europa (como se não tivéssemos nela uma voz), da conjuntura, dos bancos, dos mercados,

dos fenómenos «extremos» ou «excecionais», do Presidente Trump, de qualquer razão que não as suas próprias

escolhas.

Sabemos tudo isto mas também sabemos que Portugal exige um Governo e uma maioria que assumam as

suas responsabilidades por inteiro.

O PSD sempre foi e sempre será um partido responsável, mas não assumirá o ónus das escolhas que não

são suas ou das consequências para as quais alertou.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Maria Luís Albuquerque (PSD): — Seremos sempre responsáveis, nunca seremos cúmplices. Bom

Ano!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr.ª Deputada, a Mesa regista inscrições de quatro Deputados

para formularem pedidos de esclarecimento. Como pretende responder?

A Sr.ª Maria Luís Albuquerque (PSD): — Sr. Presidente, responderei dois a dois.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado

Fernando Rocha Andrade.

O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.ª Deputada Maria Luís

Albuquerque, em primeiro lugar gostaria de me associar e retribuir os seus votos de um Bom Ano. Esta é uma

parte da sua intervenção com a qual concordo; genericamente, as restantes já não merecem, de facto, a minha

adesão.

A Sr.ª Deputada faz um conjunto de previsões bastante pessimistas sobre a evolução do País, mas, tendo

em conta o seu registo recente sobre previsões e sobre o que era ou não era aritmeticamente possível no que

toca ao cumprimento do défice orçamental, devo dizer-lhe que o facto de fazer estas previsões devem confortar

até aqueles que sejam mais pessimistas. É que se a Sr.ª Deputada prevê isso, quase que posso supor que é

mais provável que aconteça o contrário.

Também queria chamar a atenção para a inerente contradição nesta ideia. A Sr.ª Deputada diz que é cada

vez mais ridículo culpar o Governo anterior por isto ou aquilo ou aqueloutro, mas quando falamos em redução

do défice — e, já agora, cumprimento das metas do défice —, redução da dívida pública, redução dos juros e

do spread dos juros face a outros países, quando falamos em crescimento do emprego e em todos esses outros

resultados económicos positivos, eis que, aparentemente, já não será sumamente ridículo que, afinal, este

Governo não tenha nada a ver com isto. A política económica, de repente, já não tem nada a ver com isso e

tudo é, note-se — e isto não será, então, ridículo —, resultado de umas míticas reformas estruturais vindas do

Governo anterior. Sr.ª Deputada, este argumento, para quem disse que, com estas medidas, estes resultados

seriam aritmeticamente impossíveis, não tem lógica e não pode colher.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Tem agora a palavra, para pedir esclarecimentos, a Sr.ª

Deputada Cecília Meireles.

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