O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 48

34

recuperámos, na segunda metade de 2016, antecipando, como salientou o Ministro das Finanças, a aceleração

da economia europeia e crescendo mais do que a média da zona euro.

E agora os dados divulgados para 2017 pelo INE reforçam essa tendência com mais investimento e com

mais exportações.

É, já se sabe, com este Governo — sim, com este Governo e não com outro Governo! — que o investimento

e a confiança dos empresários mais se manifestou, atingindo o maior aumento dos últimos 10 anos: três vezes

mais do que a zona euro e acima do crescimento da Alemanha, da França, da Espanha, da Holanda, da Áustria

e de outros.

O crescimento económico alcançado coloca o País no regresso à convergência, 17 anos depois — 17 anos

depois! —, com o Governo do Partido Socialista, apoiado pelos partidos da esquerda parlamentar, com um

Governo que a direita diabolizou.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, espero contar com uma tolerância de tempo equivalente à de um partido que não foi a votos

e que tem menos de um quinto dos Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

Sr. Primeiro-Ministro, para a oposição, os méritos são sempre do alheio. À oposição, agora, parece restar

também a difusão da ideia de que se trata de «sol de pouca dura». O PS está convencido de que o trajeto de

convergência iniciado no ano passado manter-se-á neste ano. Mas não devemos menosprezar, Sr. Primeiro-

Ministro, por exemplo, a fragilidade que representa o elevado endividamento público.

Sr. Primeiro-Ministro, o que importa agora aqui dizer é que nós aprendemos com os desequilíbrios

orçamentais do passado e temo-lo provado com a redução continuada do défice e da dívida pública, a maior

redução de dívida dos últimos 20 anos.

O PSD, esse sim, devia estar preocupado, não com os resultados e as contas deste Governo, já não com os

quatro anos em que ia afogando as famílias portuguesas e fechando milhares e milhares de empresas,…

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Carlos César (PS): — … já não com a terrível herança que nos deixou na banca, mas, sim, com o

único Governo do PSD que resta em Portugal, o da Madeira, onde, uma vez mais, conforme demonstra o

Relatório de Execução de 2017, atinge um défice orçamental de, pelo menos, sete vezes superior ao do Governo

socialista dos Açores, voltando a afetar negativamente as contas públicas e deixando aos outros faturas para

pagar.

Aplausos do PS.

Protestos do Deputado do PSD Duarte Filipe Marques.

Sr. Primeiro-Ministro, é sobre a falta de compromisso do PSD com o País…

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Carlos César (PS): — … e sobre o compromisso de relançarmos a economia e melhorarmos o

rendimento das famílias, cuidando das finanças públicas, que o questiono no final deste debate.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

Páginas Relacionadas
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 48 28 Essa questão é absolutamente decisiva, porque
Pág.Página 28
Página 0029:
15 DE FEVEREIRO DE 2018 29 O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem a pa
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 48 30 Sr. Primeiro-Ministro, o lítio, como é óbvio,
Pág.Página 30