O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

10 DE MARÇO DE 2018

43

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, parece-me que não faz grande sentido continuar este incidente, mas, de

qualquer forma,…

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr. Presidente, esta situação é distinta da que sucedeu na semana

passada, em que foi uma votação de rejeição por completo de um artigo que, inevitavelmente, provocava um

prejuízo, na medida em que acabaram de ser aprovadas iniciativas. Ainda assim, sustentamos e concordamos

com a posição do Partido Comunista.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado acha, então, que deve ser votada a iniciativa, mesmo depois de uma

votação final global?!

Quer dizer, este assunto já foi encerrado com a votação final global de uma iniciativa e, agora, vamos fazer

uma outra votação na generalidade de uma iniciativa idêntica.

É uma coisa um pouco absurda, tem de concordar.

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Dá-me licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr. Presidente, se me permite, a colocação no guião da votação, em

simultâneo, na generalidade, na especialidade e final global, sem que tenha havido trabalho de Comissão que

permita aferi-lo, de facto, inviabiliza um juízo que não passe por uma votação das iniciativas e, depois, uma

eventual conciliação de divergências em sede de redação final, sob pena de efetivamente fazermos apenas a

votação na generalidade e deixarmos a da especialidade e a votação final global para um outro momento.

O Sr. Presidente: — Bom, a Mesa considera que o projeto de lei n.º 775/XIII (3.ª), do PCP, não deve ser

votado na generalidade, na especialidade e em votação final global, porque a sua votação está prejudicada pela

aprovação, em votação final global, de uma outra iniciativa.

Porém, se o PCP quiser recorrer da decisão da Mesa para o Plenário, faça favor.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, nós tínhamos tentado simplificar isto, propondo até que as

votações dos dois projetos de lei fossem conjuntas. É verdadeiramente inexplicável que não tenha sido essa a

solução, que não tenha havido uma votação conjunta.

Aliás, Sr. Presidente, até vou acrescentar um outro argumento: se formos recuperar o histórico de votações

de projetos de lei sobre limites territoriais de freguesias, aquilo que vamos encontrar são votações conjuntas de

projetos iguais. Portanto, aquilo que nós propusemos foi exatamente aquilo que se tem feito no histórico das

votações…

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado João Oliveira, peço desculpa por o interromper, mas quero dizer que a

Mesa pediu ao PSD para dar consenso para que a votação fosse conjunta, e o PSD não deu consenso.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Então, Sr. Presidente, registo que este problema está criado porque o PSD

rompeu aquela que é a prática histórica da Assembleia nesta matéria.

Protestos do PSD.

Se assim é, naturalmente, tenho de recorrer da decisão de V. Ex.ª.

Páginas Relacionadas
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 58 42 O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presid
Pág.Página 42
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 58 44 O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, se bem perce
Pág.Página 44
Página 0045:
10 DE MARÇO DE 2018 45 do recurso que o PCP fez sobre a decisão da Mesa, e, portant
Pág.Página 45