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I SÉRIE — NÚMERO 65

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hoje em dia, porque todos nós sabemos que para qualquer empresa, seja micro ou PME, a questão do comércio

eletrónico é absolutamente fundamental.

Portanto, mais uma vez, o Governo responde de forma efetiva e de forma atempada a algo da nossa

atualidade e de que as empresas carecem.

Há também uma grande diferença que também temos de saudar: de facto, foi aqui referido que era tão

importante a promoção da internacionalização como a substituição das importações. A esquerda disse isso e

nós concordamos, daí que tenhamos, desde a primeira hora, fomentado a procura interna, ao mesmo tempo

que estimulávamos a procura externa, enquanto a direita desprezou sempre a procura interna, matando e

empobrecendo a nossa economia, reduzindo o PIB e agora fazendo gáudio da grande percentagem do rácio

exportações/PIB quando sabe que o PIB estava diminuto pelo empobrecimento dos portugueses.

Aplausos do PS.

Sr. Ministro, queria realçar que, de facto, até no turismo há muitas diferenças, porque representa hoje 18%

das exportações e 50% dos serviços. Mas a nossa economia não é só isso, é também fomento. Nós sabemos

que as exportações têm máquinas e aparelhos e fomentam também outras áreas, como, por exemplo, a

agroalimentar, de que o Sr. Ministro aqui falou. E sabemos que, até com o apoio dos autarcas, as pequenas e

médias empresas estão a ir a uma das mais importantes feiras do setor agroalimentar, que é a Feira de Berlim.

Este é só um exemplo do muito que se está a fazer com o apoio dos autarcas, do Governo, da nossa sociedade

civil, uma estratégia política diferente que tem de ser continuada.

Este processo tem de ser continuado.

Confiamos, e os portugueses também confiam, que assim vamos no bom caminho.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Campos

Ferreira, do PSD.

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: O

Governo já nos habituou, o Sr. Ministro em particular, a — estou convencido de que o seu sentido de humor

encaixa bem no que lhe vou dizer —, com uma barbatana de bacalhau, fazer um grande banquete. Aliás, o Sr.

Ministro tem essa experiência de propaganda que já vem detrás e, por isso, nada disto nos surpreende.

Mas a verdade é que este Governo se rege pela lógica do poucochinho. Foi assim que lá chegou e é assim

que governa.

Em termos económicos, o crescimento vem sempre a reboque daquele que é o crescimento externo e nunca

está acima da média da União Europeia, mesmo naquilo que são as previsões — estou a falar no que toca à

visão anual.

Vozes do PS: — Está a falar do que não sabe!

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — Mesmo nas previsões, o Sr. Ministro e o Governo preveem um

crescimento de 2,3% e já estão até a pensar numa revisão em baixa.

E porque é que esta lógica do poucochinho preside a este Governo? Porque este Governo só faz mesmo

aquilo a que é obrigado. Este Governo nada mais faz do que aquilo a que é obrigado! Não faz por convicção,

não faz por plano estratégico, não faz porque acredita, faz porque é obrigado.

Se é obrigado, por razões externas, por Bruxelas, a baixar o défice, baixa o défice! Se é obrigado, por razões

externas, por Bruxelas, a baixar a dívida, baixa a dívida! Mas não é só na economia, é também na política, em

tudo na política.

Nós ouvimo-los com tanta tranquilidade, com tanta paz, e os senhores não são capazes de nos copiar ao

menos nisso?

Aplausos do PSD.

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