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6 DE JULHO DE 2018

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O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — A Mesa registou a inscrição, para pedir esclarecimentos à Sr.ª

Deputada Isabel Galriça Neto, do Sr. Deputado João Marques, do PS. No entanto, a Sr.ª Deputada não dispõe

de tempo para responder, mas julgo que o Sr. Deputado João Marques mantém a intenção de formular o pedido

de esclarecimento.

O Sr. JoãoMarques (PS): — Sim, Sr. Presidente.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — O Sr. Deputado João Marques cede tempo?

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Isso das cedências de tempo é um problema em que eu não

me meto. Não me diz respeito.

Sr. Deputado João Marques, tem a palavra.

O Sr. JoãoMarques (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto, a questão que lhe quero

colocar é muito simples.

É para levar a sério este discurso do CDS?

O Sr. João Gonçalves Pereira (CDS-PP): — O do Ministro não é, de certeza!

O Sr. JoãoMarques (PS): — É para levar a sério este discurso de degradação do SNS, quando foi este

Governo que procedeu à contratação de um número record de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde

— mais 8000 profissionais, em 2015 —, quando, após o período de ajustamento das 35 horas de trabalho,

teremos mais 10 000 profissionais? É para levar a sério?

Hoje, o SNS tem mais profissionais do que alguma vez teve. Hoje, tem mais médicos e enfermeiros do que

alguma vez teve.

É para levar a sério esta perspetiva de degradação do SNS, quando se verificou em 2016 e em 2017 a maior

procura de sempre no SNS — veja o Relatório Anual de Acesso ao SNS — ou quando, pela primeira vez, houve

uma inversão da relação entre despesa pública e despesa privada — veja a Conta Satélite do SNS —, quando

os portugueses têm mais consultas, mais internamentos, mais cirurgias, mais cuidados continuados, mais

acesso a cuidados paliativos? É para levar a sério?

Quando se lançam obras emblemáticas e fundamentais, como os senhores não foram capazes de fazer,

como é o caso do hospital Lisboa Oriental, do hospital central do Alentejo, do hospital do Seixal, do hospital de

Sintra, da ampliação do IPO (Instituto Português de Oncologia) e do Hospital Garcia de Orta; quando se

realizaram obras de construção e reabilitação em 113 centros de saúde e em diversos hospitais do País, com a

aquisição de equipamentos que há décadas esperavam a sua substituição e reparação, sendo muitas dessas

obras no interior do País, e quando vocês, em quatro anos, fizeram zero, zero, Sr.ª Deputada, é para levar a

sério este discurso do CDS ou é apenas para o mediatismo político? Já vimos que sim. É a isso que nos têm

vindo a habituar.

Protestos do CDS-PP.

Sabem, Srs. Deputados, o problema é que os portugueses já não vos levam a sério.

Protestos da Deputada do PSD Ângela Guerra.

Para terminar, quero dizer que a razão que vejo para este tipo de argumentação e para virem aqui atacar

este Ministro da Saúde, este Ministério da Saúde e este Governo é por, efetivamente, estes estarem a seguir o

caminho correto, o caminho da recuperação do Serviço Nacional de Saúde, que os senhores não queriam,…

Aplausos do PS.

O Sr. LuísVales (PSD): — Pergunte lá fora!

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