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I SÉRIE — NÚMERO 92

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O Sr. Ministro do Ambiente e da Transição Energética: — Repito, é uma tarefa ciclópica, e, por isso, já a

começámos, já a programámos e fizemos exatamente o oposto daquilo que diz, sendo, de facto, mais exigentes

nas nossas metas para esta década.

Sr. Deputado, o Plano Nacional de Investimentos (PNI) é, em nosso entender, a resposta política ao

compromisso — e tem toda a razão; conheço-o bem e sabe porquê — que o Partido Socialista assumiu, logo

no início deste Governo, com o Partido Ecologista «Os Verdes». É verdade que tínhamos um PETI (Plano

Estratégico dos Transportes e Infraestruturas) muito focado nas mercadorias — é mesmo assim, não há como

discuti-lo, tal como não há como discutir que é agora que é mais urgente fazer o trabalho que só se concluirá

em 2050 — e essa falta foi, de facto, colmatada com o PNI, onde a ferrovia para passageiros tem uma expressão

muito significativa ao nível do investimento.

Sobre o reforço das contratações da EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário), sabe V.

Ex.ª que 102 já foram concretizadas entre o final do ano passado e o início deste ano e 50 estão em curso.

Sr. Deputado, para a Linha do Oeste, um dos exemplos que foi citado por V. Ex.ª, o projeto de execução está

em curso, a sua aprovação está prevista para os próximos meses e será depois dela que será lançado o

concurso para a obra da modernização. De igual forma, é para aqui que virão duas das locomotivas alugadas à

Renfe para depressar reforçar o serviço que existe.

Relativamente a uma outra questão que colocou e que tem que ver com a ligação entre Casa Branca e Beja,

como sabem, esta ligação não estava prevista no Ferrovia 2020, mas o concurso para a elaboração do estudo

prévio está em preparação. Por isso, alinhado com o que diz o PNI — que V. Ex.ª também bem conhece —, a

obra será concretizada no horizonte temporal de 2021-2025.

Sr. Deputado Carlos Silva, relativamente às considerações do fim de tempo, imagino que já não esteja para

me ouvir. Por acaso, oiço sempre a mesma pergunta, porque faz sempre a mesma pergunta, mas cá estarei

também para dar sempre a mesma resposta, uma vez que a pergunta é sempre a mesma!

Foco-me apenas, então, no caso que o Sr. Deputado coloca relativamente à linha circular e na prova evidente

de que não tem qualquer razão. O que é sempre mais difícil na gestão da rede dos transportes coletivos é ser

capaz de fazer o match certo entre a oferta e a procura e é evidente que onde se deve reforçar essa mesma

oferta é nos sítios de maior procura. Por isso, para dar um contributo muito significativo à redução dos problemas

de mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, a linha circular é fundamental.

Relativamente a uma outra questão que colocou sobre a ligação entre Casa Branca e Beja, como sabe, esta

ligação não estava prevista no Ferrovia 2020, mas o concurso para a elaboração do estudo prévio está neste

momento em preparação. Por isso, alinhado com aquilo que diz o PNI (Programa Nacional de Investimentos) e

que V. Ex.ª também bem conhece, no seu horizonte temporal, que será 2021-2025, a obra será concretizada.

O Sr. Deputado Carlos Silva fez uma pergunta relativamente às considerações do fim de tempo. Imagino que

ele já cá não esteja para me ouvir. Por acaso, ele faz sempre a mesma pergunta, mas cá estarei para também

dar sempre a mesma resposta, uma vez que a pergunta é sempre a mesma!

Foco-me apenas, então, no caso que o Sr. Deputado referiu relativamente à linha circular e na prova evidente

de que ele não tem qualquer razão. Não tem qualquer razão! O mais difícil na gestão das redes de transportes

coletivos é sempre ser capaz de fazer o match certo entre a oferta e a procura, e é evidente que onde se deve

reforçar essa mesma oferta é nos sítios de maior procura.

Por isso, para dar um contributo muito significativo para a resolução dos problemas de mobilidade na Área

Metropolitana de Lisboa, a linha circular é fundamental, porque será a partir do momento em que conseguirmos

resolver os problemas no centro da Área Metropolitana — que, naturalmente, coincide com a própria cidade de

Lisboa — que se poderá pensar a extensão radial do metro, seja enquanto «metro pesado», seja enquanto

outras formas pesadas de transporte coletivo de passageiros.

Quanto ao carrossel para turistas — já foi dito muitas vezes, mas não resisto a dizê-lo uma vez mais —, os

estudos de tráfego que foram feitos deixam claríssimo que esta é a linha que tem maior procura. Curiosamente,

todos os estudos têm uma falha: nunca contabilizaram os turistas e, portanto, o tráfego que é acrescentado por

conta exatamente desses mesmos turistas não está em estudo nenhum.

Protestos do Sr. Deputado do PCP Bruno Dias.

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