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I SÉRIE — NÚMERO 26

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A quota de mercado das nossas exportações cresceu desde 2015 mais 6 pontos percentuais do que a

procura mundial. É um crescimento quatro vezes superior ao da média dos países da OCDE. Na Alemanha, por

exemplo, esta mesma quota de mercado caiu 4 pontos percentuais; em França e em Itália caiu 3 pontos

percentuais. À sua dimensão, as empresas portuguesas estão a ocupar o espaço que antes era ocupado por

empresas de outros países.

Aplausos do PS.

Desde 2016, não ganhámos apenas o Campeonato da Europa de Futebol e o Festival da Eurovisão;

ganhámos, também, o campeonato da Europa das exportações e provámos, a todos aqueles que não

acreditavam, que, afinal, havia alternativas!

Aplausos do PS.

Hoje, Portugal e os portugueses estão melhor e estão entre os melhores. Hoje, Portugal voltou a ter um futuro

próspero e sustentável, para todos. Tomámos decisões difíceis e até, naqueles momentos, controversas, mas

foram essas decisões que lançaram as bases para que Portugal recuperasse a confiança e a credibilidade. E

aqui não posso deixar de referir a importância da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos fora do contexto

de auxílios do Estado e a venda do Novo Banco. São temas difíceis, em que uma boa parte desta Câmara, na

altura, não acreditou.

A CGD (Caixa Geral de Depósitos) passou a ter uma governação mais sólida, capital para financiar a

economia portuguesa, uma estratégia e uma missão claramente definidas. Hoje, a Caixa Geral de Depósitos

financia a economia e entrega dividendos aos portugueses.

Aplausos do PS.

Foi um bom investimento no crescimento económico, na criação de valor e emprego. Foi um bom

investimento em Portugal e para Portugal.

Mas também a venda do Novo Banco teve um papel fundamental na estabilização do sistema financeiro. A

venda foi feita pelo Fundo de Resolução com condições claras e que serão cumpridas por todos.

Não podemos, nem devemos, deixar a exigência de lado, e a participação do Parlamento neste processo é

não só bem-vinda como essencial para o escrutínio que este processo deve ter.

Aplausos do PS.

Estas foram soluções absolutamente essenciais para a redução das nossas taxas de juro. Este é o resultado

de um país com estabilidade financeira, económica, social e política, resultados cada vez mais escassos e mais

importantes na Europa.

Mas os desafios externos que Portugal enfrenta hoje não são diferentes dos dos últimos anos e colocaram,

e colocam, um enorme desafio interno.

Portugal superou esses desafios e estou plenamente convicto de que vai continuar a superá-los, mas nas

sociedades, tal como nas nossas vidas, nenhum desafio se ganha de forma definitiva. É preciso fazer jus ao que

conseguimos e saber preservá-lo. As conquistas são, infelizmente, sempre mais efémeras do que as perdas.

Portugal não se vai cansar de cumprir.

Aplausos do PS.

A terrível experiência da crise financeira mundial, que surgiu no contexto da grande recessão mundial,

arrastou a crise das dívidas soberanas, que, em Portugal, marcou um período da história recente sob a forma

do Programa de Ajustamento.

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