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I SÉRIE — NÚMERO 42

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A Sr.ª Joacine Katar Moreira (N insc.): — … e para não entrarmos em áreas que não nos interessam

enquanto sociedade.

Quero ainda referir que estas são, efetivamente, épocas de medidas excecionais, as quais também devem

ser medidas institucionais, nomeadamente no que diz respeito à União Europeia. Uma União Europeia que,

numa altura…

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Sr.ª Deputada, peço-lhe para terminar.

A Sr.ª Joacine Katar Moreira (N insc.): — … de calamidade, se especialize no encerramento das fronteiras

e nas cobranças, é uma União Europeia que não nos serve minimamente.

Esta é a época. E eu incentivava o Estado português…

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Sr.ª Deputada, há alguém que orienta os trabalhos na Assembleia.

Agradecia que terminasse a sua intervenção.

A Sr.ª Joacine Katar Moreira (N insc.): — … a renegociar a reestruturação do endividamento. Esta é a

época de a União Europeia mostrar a sua solidariedade absoluta.

Muito obrigada e peço desculpa, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Para uma intervenção, pelo partido Chega, tem a palavra o Sr.

Deputado André Ventura.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Disse-nos o Primeiro-Ministro, que já não está

aqui, que, mesmo com este estado de emergência, continuamos a ser uma sociedade aberta.

Na nossa opinião, fomos uma sociedade aberta demasiado tempo nas últimas duas semanas, o que levou

ao ponto em que estamos de procurar conter aquilo que já devia ter sido contido. Sim, eram precisas fronteiras,

sim, eram precisas medidas que tivessem acautelado que não chegaríamos aqui.

É evidente que não podemos permitir que haja despedimentos, mas também temos de ter o maior pacote

financeiro da nossa história, porque esta crise vai ser muito maior do que aquela que vivemos em 2008 e em

2009.

E não vale a pena fugirmos, vamos precisar de um Orçamento retificativo e um Ministro das Finanças que se

digne desse nome assume-o sem reservas e sem medo.

Sim, podemos dispensar o visto prévio e cá estaremos para apoiar o Governo nisso, desde que sejam

definidas as situações em que seja feito.

Termino com um apelo, Sr.ª Ministra, que é dirigido a todo o Governo: não envergonhem os portugueses

com imagens de polícias na fronteira sem luvas, sem gel…

O Sr. Jorge Costa (BE): — Mas andou aos beijinhos nos hospitais!

O Sr. André Ventura (CH): — … quando, do outro lado, estão polícias mascarados e equipados com tudo

aquilo de que precisam. Polícias portugueses sem nada é uma vergonha que não podemos tolerar.

O Sr. Jorge Costa (BE): — E andar a distribuir beijinhos na rua?!

O Sr. André Ventura (CH): — Não podemos estar ajoelhados perante outros países e não podemos ter

países do terceiro mundo a fecharem-nos as fronteiras e a dizerem que vão dificultar o regresso aos nossos

nacionais e nós agirmos como se nada fosse. É tempo de ser Portugal! E Portugal não envergonha os seus

cidadãos e não envergonha as suas polícias, os seus profissionais e aqueles que garantem a nossa ordem.

As imagens que todos vimos ontem só não deixariam um embaraço a quem…

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Sr. Deputado, atenção ao tempo.

O Sr. André Ventura (CH): — Vou terminar, Sr. Presidente.

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