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I SÉRIE — NÚMERO 9

26

Apesar do apoio patriótico do PSD, nos primeiros meses desta crise sanitária, ao Governo socialista em

funções,…

Protestos de Deputados do PS.

… dando-lhe todas as condições políticas e de gestão orçamental para que pudesse implementar as medidas

necessárias à adequação dos serviços públicos, em particular dos serviços de saúde, para cuidar das pessoas,

e da economia, para ajudar as empresas, o Governo falhou.

Não podemos aceitar e não podemos ficar calados, quando, mais de seis meses depois, o Governo não

soube organizar, planear e cuidar daquilo que é fundamental para o País.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Alberto Machado (PSD): — O PSD não compreende como é que, com estes meses de preparação, e já sabendo que caminhávamos para o inverno e para um novo pico da pandemia, não foi possível encontrar

soluções para garantir aos portugueses o acesso aos cuidados de saúde primários.

São centros de saúde fechados, são telefones que tocam e voltam a tocar e não são atendidos, são filas à

porta, são pessoas que desesperam por ser atendidas, algumas desde março, são serviços em rutura por falta

de médicos, de enfermeiros, de administrativos e de auxiliares. É uma situação terceiro-mundista, resultado da

falta de ação e de preparação do Governo naquele que é o ponto nevrálgico desta crise sanitária.

Ao fim de cinco anos de governação do Partido Socialista, a situação crítica para que foi conduzido o SNS

por quem se arroga ser o seu protetor é de colapso do sistema.

Protestos da Deputada do PS Sónia Fertuzinhos.

Foram cinco anos em que o que sobrou de anúncios e propaganda escasseou em realizações e resultados.

Senão, vejamos: em 2011, depois de o Governo do Partido Socialista ter chamado a troica, porque acabou

com o dinheiro, e de ter assinado um memorando castrador da nossa liberdade financeira, foi possível, ainda

assim, ao Governo do PSD,…

Protestos de Deputados do PS.

A verdade é dura, a verdade é dura!

Como dizia, foi possível, ainda assim, ao Governo do PSD, entre 2011 e 2015, reduzir o número de

portugueses sem médico de família, de 1,8 milhões para 1 milhão, atribuindo médico de família a mais de 800

000 portugueses.

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Muito bem lembrado!

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Querem apagar quatro anos?!

O Sr. Alberto Machado (PSD): — Em 2020, ao fim de cinco anos de governação socialista, o número de portugueses sem médico de família é praticamente o mesmo. Nada fizeram!

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — É porque há mais gente no País, Sr. Deputado!

O Sr. Alberto Machado (PSD): — Aliás, longe vão os tempos em que a fanfarronice do atual Primeiro-Ministro o levava a dizer que, em 2017, todos os portugueses teriam médico de família atribuído. Dizem tudo e

o seu contrário!

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