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I SÉRIE — NÚMERO 33

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Gostaria que o Sr. Deputado do Chega participasse nalgumas aulas de Cidadania e Desenvolvimento, porque

a sua iliteracia para a saúde é tão grave que não consegue aquilo que as nossas crianças já conseguem:

distinguir surto de casos positivos. Por isso, traz aqui, como se fosse artilharia, um conjunto de dados.

Aplausos do PS.

Por isso, Sr. Deputado, literacia para a saúde, um importante referencial das aulas de Cidadania e

Desenvolvimento! Tenho a certeza de que quando vier aqui mais elucidado, mais uma vez o PPD/PSD irá atrás

do Chega e poderá aplaudir.

Mas, hoje, este é um caminho para servir o País e, por isso, é um caminho de cinco anos de convergência

com a União Europeia. O CNE ontem disse-nos que este caminho é de muito menos abandono do que nunca.

É também um caminho com mais crianças no pré-escolar, superando, inclusivamente, o tempo de antes de elas

ingressarem no pré-escolar e o tempo que estão no pré-escolar e que nos levou a fazer todo este caminho entre

todos, com maior investimento na educação.

É isso que o PPD/PSD tenta, de certa forma, disfarçar, quando 100 000 computadores estão nas nossas

escolas e 260 000 estão a chegar, quando o maior programa de digitalização e transição digital está a acontecer,

também graças às nossas escolas.

É importante dizer que, acima de tudo, nós trabalhamos com as nossas escolas, não é com régua e esquadro,

não é, aliás, com calculadora, como um anterior autarca, agora líder parlamentar, dizia que muitos poderiam

utilizar.

Quem é este PSD que ousa dizer que os nossos docentes, os nossos diretores, as famílias e os alunos são

laxistas, são facilitistas e que pactuariam com um conjunto de medidas que poriam em causa, inclusivamente,

o futuro dos seus filhos?

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Ministro, por favor.

O Sr. Ministro da Educação: — Por isso, queria deixar aqui uma mensagem ao PPD/PSD: as famílias não se deixam enganar; os professores não se deixam enganar; os diretores não se deixam enganar. Não tragam a

educação para uma discussão de que a educação não precisa. Ajudem a construí-la para que, efetivamente, o

2.º e o 3.º períodos possam ser tão positivos como foi este 1.º período.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — A Mesa regista a inscrição de três pedidos de esclarecimento, mas o Sr. Ministro já não tem tempo para responder, o que não significa que não tenham lugar as intervenções dos Srs. Deputados que

estavam inscritos.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Alexandra Vieira, do Bloco de Esquerda.

A Sr.ª Alexandra Vieira (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A redução substancial do financiamento do ensino artístico é um sinal da sua desvalorização. Chegou a estar anunciado um concurso

adicional que permitiria às escolas de música garantir as turmas e os alunos, mas chegámos ao final do 1.º

período sem nenhum vislumbre desse concurso.

As escolas de música e de dança mantiveram os alunos, as turmas e os professores, mas em janeiro vão ter

de os devolver às escolas de origem e despedir professores.

Estas terão de os integrar em turmas com disciplinas diferentes, para as quais já há uma primeira avaliação,

e vão ter de contratar mais professores.

Este corte tem implicações também nas turmas que estão a meio do ciclo.

Tem consciência, Sr. Ministro, destes problemas provocados pelos cortes? Diga-nos, Sr. Ministro, se vai ou

não abrir o concurso adicional.

Aplausos do BE.

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