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26 DE MARÇO DE 2021

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primeira linha de resposta, como bombeiros, forças de segurança ou outros agentes de proteção civil, a saber,

as Forças Armadas ou estruturas da segurança social.

Foi possível reduzir o número de casos ativos da doença de um pico de 181 000, a 31 de janeiro, para 68

000, pouco mais de um terço, no final destes períodos. Foi possível reduzir para um terço os internamentos, no

final dos períodos em análise, relativamente ao seu início. Foi possível reduzir os mais de 7000 novos casos por

dia, no dia 31 de janeiro, para menos de cinco centenas, no final destes períodos. Houve também uma redução

significativa nos cuidados intensivos.

Este esforço de todos significou também que os profissionais de saúde estiveram onde era preciso, sem

enjeitar esforços, que as forças de segurança responderam e que o processo de vacinação criou a proteção

necessária nos lares de idosos e nos profissionais de saúde, e chegou ainda a funções essenciais do Estado,

como aconteceu com a vacinação de bombeiros e de profissionais das forças de segurança.

Este conjunto de ações permitiu-nos provar que, em tempos terríveis, estivemos unidos no caminho certo.

Os resultados estão aí. Vamos continuar. É esse o tema do debate que se vai seguir.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Vamos passar ao segundo ponto da nossa ordem de trabalhos, que consta do debate

sobre o pedido de autorização de renovação do estado de emergência.

O Sr. Presidente da República dirigiu à Assembleia da República uma mensagem para efeitos desta

autorização, a qual contém a fundamentação e o conteúdo do projeto de decreto do Presidente da República,

que renova o estado de emergência por 15 dias, de 1 a 15 de abril de 2021.

Vamos, pois, iniciar este debate.

Tem a palavra, para uma intervenção, a Sr.ª Deputada Maria Antónia de Almeida Santos, do PS.

Entretanto, informo que já estão registados 187 Srs. Deputados, pelo que estamos em condições de proceder

a quaisquer votações.

Faça favor, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs.

Deputados: Vivemos há um ano, em pandemia. É muito tempo!

Os dias tornaram-se diferentes, as manhãs têm menos azáfama, as pessoas não vão aos locais de trabalho,

o teletrabalho passou a fazer parte dos dias de muitos portugueses, obrigados a reinventarem-se no mundo das

relações laborais. Vemos as angústias de quem já não tem trabalho, o sofrimento de quem ficou doente e o

desgosto pelos que partiram cedo demais vítimas de COVID-19. É muito duro passar por tudo isto, mas não

podemos desistir.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Uma pandemia é por definição, a negação, à partida, de

previsibilidades, de seguranças e de confianças sociais e tem já um elevadíssimo custo humano, social e

económico a que todos temos de responder.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — A resposta à COVID-19 em Portugal será tanto mais

eficaz, quanto mais capazes formos de criar uma cadeia de confiança.

Os profissionais de saúde têm sido um exemplo de competência, disponibilidade e empenho. Temos sabido,

todos — com raras exceções — equilibrar a dicotomia entre liberdade e responsabilidade. Não confundimos o

isolamento, como medida preventiva e como resposta conjuntural a um fenómeno epidémico, com qualquer

forma de legitimação da xenofobia e da desconfiança.

Os responsáveis políticos de todo o mundo, mesmo aqueles que radicalizam o protecionismo, devem

compreender que qualquer resposta, para ser estrutural e globalmente efetiva, tem de assentar na cooperação,

na partilha científica e técnica de dados e estratégias.

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