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I SÉRIE — NÚMERO 92

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Aliás, como sabemos, no caso do aeroporto no Montijo, só as autarquias CDU colocaram o interesse público

à frente dos interesses dos grandes grupos económicos — neste caso, da multinacional Vinci —, porque, ao

contrário do que dizem o PS e o PSD, o confronto, na questão da localização do aeroporto no Montijo, não é

entre o interesse local e o interesse nacional. Não, o que está em causa é o interesse de uma multinacional, por

um lado, e o interesse local e nacional, por outro. É nestes termos, e só nestes termos, que a questão do

aeroporto no Montijo tem de ser colocada; tudo o resto é conversa fiada.

E agora, que vamos a votos, seria importante que todos estes elementos fossem tidos em conta no próximo

dia 26 de setembro.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista, tem agora a palavra, para uma declaração política, o Sr. Deputado João Paulo Correia.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Portugal é o segundo País do mundo com maior percentagem de vacinados contra a COVID-19 — 77% da população com vacinação completa

e 86% com, pelo menos, uma dose administrada.

O mais recente relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) contabiliza cerca de 8 milhões e 800 mil

residentes com pelo menos uma dose de vacina administrada e perto de 8 milhões com a vacinação completa.

Nas faixas etárias a partir dos 65 anos a vacinação abrange já a quase totalidade da população. Destaque ainda

para a percentagem de vacinação de jovens entre os 12 e os 17 anos: 81% já têm uma dose e 25% têm a

vacinação completa. Um sucesso de todos. Desde logo dos portugueses, dos profissionais de saúde, da

capacidade de resposta do SNS, da task force e da sua liderança,…

Aplausos do PS.

… da atuação do Governo e da ação coordenada da União Europeia.

Mas os resultados do processo de vacinação não fazem esquecer o que ouvimos, meses a fio, da parte dos

que pouco ou nada fizeram pelo Serviço Nacional de Saúde. Disseram que ia faltar tudo no SNS, disseram que

os médicos iam ter necessidade de escolher quem vivia e quem morria, disseram que a vacinação ia ser um

desastre. Os que disseram estas mentiras deviam estar aqui hoje a pedir desculpa perante os portugueses.

Felizmente, os cenários mais pessimistas não se confirmaram. O esforço de todos — repito, de todos! —

levou o processo da vacinação ao melhor desempenho.

Aplausos do PS.

Durante quatro anos, a direita falou no caos do Serviço Nacional de Saúde, mas no momento mais crítico e

desafiante para a saúde pública foi e tem sido a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde a fazer

a diferença. E uma grande parte desta capacidade de resposta do SNS deve-se ao reforço do investimento que

o Governo iniciou no final de 2015. Desde essa altura e até agora, em termos líquidos, temos mais 27 000

profissionais no Serviço Nacional de Saúde, o que corresponde a um aumento de 23% dos recursos humanos.

Sr.as e Srs. Deputados, no final do semestre anterior, o debate sobre a recuperação económica identificou

três eixos fundamentais: o controlo da pandemia e o sucesso do processo de vacinação, a adaptação das

medidas de apoio às famílias e às empresas mais atingidas pela crise e o crescimento das exportações e do

investimento.

Falar sobre as medidas de apoio às famílias e empresas é falar da resposta à crise. E, neste ponto, é

inevitável compararmos a resposta do Governo a esta crise com a resposta que a direita deu à crise anterior. A

direita escolheu a austeridade, que foi uma resposta tremendamente errada. Seria trágico responder de novo

com austeridade à crise atual.

A resposta a esta crise não cortou rendimentos, não cortou no investimento e não aumentou impostos. O

Governo não poupou no apoio às famílias e às empresas.

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