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I SÉRIE — NÚMERO 32

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abordagem, Dr.ª Maria Luís Albuquerque, que se estivesse no seu lugar fazia igual ou pior —, negociámos um

Plano de Recuperação e Resiliência, assegurando os meios para defender os portugueses e potenciar a nossa

capacidade produtiva.

Sr. Presidente, deixámos para trás os tempos do inferno diabólico das políticas que puniam, derrotavam e

humilhavam português atrás de português. Por isso, é preciso que todos assumam as suas responsabilidades.

O PS tem orgulho num trajeto onde lutamos ao lado dos portugueses e enfrentamos a maior crise de que

temos memória. Neste momento, a menos de um mês das eleições, continuamos sem baixar os braços e, com

o mesmo sentido patriótico, associamo-nos às preocupações do Sr. Presidente da República. É preciso virar a

página da pandemia e é preciso estabilidade e previsibilidade.

O PS construiu um legado de estabilidade em torno de António Costa, minimizando arrufos constitucionais,

respeitando os órgãos de soberania e partilhando decisões com o mais alto magistrado da República, sem

exuberância e com elevado sentido de Estado. Com isto mostrou a relevância e a utilidade de um perfil

dialogante e construtor de pontes, mas ao mesmo tempo destruidor de intrigas palacianas.

O PS, com António Costa, derrubou muros aparentemente intransponíveis, sempre por um bem maior: o

bem-estar dos portugueses.

Os resultados hoje são óbvios. Por isso, o País sabe que não é o momento de arriscar em aventuras. Os

portugueses sabem que o caminho é estreito e a alternativa protagonizada pelo líder da oposição não assegura

a estabilidade nem dá confiança na construção de um Portugal moderado e progressista.

As nuvens de retrocesso civilizacional, radicalização e austeridade programática acompanham os passos do

atual PSD, cujo líder não hesita em se trasvestir em porta-voz de suposta bondade de um programa quase

feudal de um dos partidos da política portuguesa.

O País, sabemos todos, precisa de estabilidade e capacidade governativa, mas esse anseio não se alcança

com alguém que abusa do conflito, do autoritarismo ou, não menos importante, da inexperiência governativa.

O líder da oposição, há que dizer, está comprometido com uma agenda que derruba a prudência, ignora a

força da moderação e desvaloriza princípios conquistados pelo Estado de direito que todos ajudaram a erguer.

Com tudo isto, ameaça colocar Portugal num caminho pautado por posições que representam um retrocesso e

por modelos de governo que introduzem instabilidade e imprevisibilidade.

Srs. Deputados, Portugal enfrenta um desafio ímpar: vai a votos para eleger um Governo. Mas o maior partido

da oposição claudicou aos pés dos princípios, deixando aos portugueses o PS como a única solução moderada,

progressista e com garantias de estabilidade, a única que evita riscos e aventuras e proporciona a estabilidade

de quatro anos de que Portugal tanto precisa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Miguel Carvalho, do Grupo Parlamentar do PSD.

O Sr. Nuno Miguel Carvalho (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: É fundamental tomar decisões que coloquem o País como prioridade no momento em que ainda precisamos de superar a pandemia e os efeitos

que a mesma causa na saúde, na economia e em vários outros setores da sociedade.

Neste contexto, é essencial perceber que o esforço coletivo dos portugueses para vencer a pandemia tem

representado avanços que nos aproximam cada vez mais do regresso à normalidade.

Mas se, por um lado, a adesão dos portugueses à vacinação aumentou a capacidade do País para resistir à

pandemia, é evidente que o não planeamento das doses de reforço — como o PSD alertou no final do verão —

foi uma decisão do Governo que diminuiu a capacidade de o País resistir à pandemia.

O esforço dos profissionais de saúde no combate à pandemia foi crucial, mas a resposta do Governo foi curta

ou inexistente face aos alertas lançados por estes mesmos profissionais.

Aliás, a Sr.ª Ministra da Saúde até exigiu, neste Parlamento, mais resiliência aos profissionais de saúde do

Centro Hospitalar de Setúbal. Ou seja, ouviu o apelo e quis ripostar em detrimento de querer compreender o

que representa a demissão de 87 diretores num hospital essencial para o distrito de Setúbal.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

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