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23 DE ABRIL DE 2022

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ignorar os efeitos nefastos que a maior pandemia dos últimos 100 anos teve na nossa economia, nas nossas

vidas e nas nossas famílias, e também por aqueles que querem ignorar que a guerra, que atualmente

atravessamos, tem tido impactos tremendos nas cadeias económicas, mas também na inflação.

Aliás, permita-me que sublinhe e que a questione sobre se partilha da opinião de que o trabalho que foi

desenvolvido anteriormente deu a robustez, a resiliência à nossa economia, às nossas empresas e às nossas

famílias para sofrermos menos com estes dois gravosos constrangimentos, mas, ao mesmo tempo,

recuperarmos mais rapidamente.

Aplausos do PS.

Sr.ª Ministra, finalizo com uma nota da maior importância, perguntando-lhe qual a relevância que o Governo

atribui à tremenda participação que foi possível ter no desenvolvimento deste plano e se a pandemia, como

julgamos ter assistido, não limitou, de forma alguma, a participação da sociedade civil.

Por muito que não queiram ver a força do que fizemos, por muito que queiram diminuir a força do que temos

para fazer, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista continua com uma tremenda confiança de que estamos

no rumo certo.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, antes de dar a palavra à Sr.ª Deputada Rita Matias, devo corrigir uma

informação que dei há pouco. Fui informado de que o costume parlamentar é o de que as votações ocorram no

final do debate em curso e, como o costume é fonte de direito, consultados todos os grupos parlamentares,

assim se fará.

Dou, agora, a palavra à Sr.ª Deputada Rita Matias para pedir esclarecimentos.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr.ª Ministra, hoje, estamos aqui a discutir um

documento técnica e politicamente muito bem escrito, mas cuja aplicação na vida das pessoas comuns é trágica.

Trata-se de um documento que, na verdade, é apenas e só mais um subcapítulo de um documento maior. E

falo da Agenda 2030, criada na Conferência das Nações Unidas em 2015, uma agenda que assume como

objetivos o fim da pobreza, salvar o planeta, alcançar a paz, mas que, na verdade, passados sete anos, se tem

traduzido apenas num aumento de cenários de guerras, num aumento da pobreza e num planeta onde 99% da

população respira ar poluído.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Importa dizer que o discurso ambientalista foi açambarcado pela esquerda

progressista, servindo atualmente, apenas e só, para construir um modelo de sociedade pobre e dominada, um

modelo socialista e marxista que é tão caro aos Srs. Deputados.

Aplausos do CH.

Mas estamos aqui para afirmar que não há nada mais patriótico do que amar o nosso País, querer protegê-

lo, respeitar os seus recursos e procurar deixar às gerações mais novas um País mais rico do que aquele que

encontrámos e que temos hoje.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Exatamente!

A Sr.ª Rita Matias (CH): — E, se outros não o fazem, nós denunciamos que este Governo quis ser tão amigo

do ambiente e tão cumpridor destas agendas mas, na verdade, implora por acordos com o país mais poluente

do mundo, a China, país esse que nem os mais básicos direitos humanos ousa respeitar.

Já percebemos que, para os nossos governantes, a cor do dinheiro não interessa, mas há que dizer que este

documento perpetua apenas a hipocrisia da falsa preocupação ambiental socialista.

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