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I SÉRIE — NÚMERO 25

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Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Ministra da Saúde.

A Sr.ª Ministra da Saúde: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, as respostas que me pede o Sr. Deputado André Ventura: contratar todos, formar mais, aumentar as idoneidades formativas, alargar o

recrutamento ao estrangeiro, pagar melhor — designadamente com a proposta que ontem pusemos em cima

da mesa — e reconhecer que este é um problema sistémico e não um problema com cores políticas.

Dou-lhe o exemplo de França, segundo uma notícia do dia 14 de junho: «Face à penúria de cuidadores, as

maternidades enfrentam uma época de amarguras» — uma situação igual à nossa.

Aplausos do PS.

Justifica o que passamos? Não, não justifica. É único? Não, não é. Quem quer reconhecer os problemas fala

com verdade sobre eles.

Protestos do CH e contraprotestos do PS.

Relativamente ao tema do apoio aos nossos profissionais de saúde, o que pusemos em cima da mesa foi

um regime que corrige essa assimetria de recurso aos prestadores de serviços. Quem nos deixou sozinhos

neste caminho fez as suas escolhas. Nós continuámos onde sempre estivemos: a lutar pelo SNS!

Aplausos do PS.

Protestos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Dias, do PCP.

O Sr. João Dias (PCP): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra: O fundamental, aquilo que se pede ao Ministério e a este Governo, é salvar o Serviço Nacional de Saúde.

Sr.ª Ministra, lembra-se de quando batíamos palmas aos profissionais de saúde? Sim, os profissionais de

saúde foram aqueles que não deixaram ninguém para trás, estiveram disponíveis e responderam quando lhes

foi colocada a exigência, e continuam a responder.

Agora, Sr.ª Ministra, o que se impõe é que sejamos nós a responder-lhes, combatendo a precariedade,

valorizando as suas carreiras, os seus salários. Está a Sr.ª Ministra para assumir as suas responsabilidades e,

agora que os profissionais de saúde precisam do nosso apoio, responder àquilo de que eles precisam?

Outra questão, Sr.ª Ministra, tem a ver com o Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, que era fundamental

para acabar com a promiscuidade entre o público e o privado. Vai a Sr.ª Ministra continuar a permitir que o

privado venha financiar-se no Serviço Nacional de Saúde, acabando com a qualidade do Serviço Nacional de

Saúde, que é aquilo que conta para todos? É que o público é para todos e o privado é só para alguns, Sr.ª

Ministra.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra o Sr. Deputado Pedro Frazão, do Grupo Parlamentar do Chega.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, veio a exame a este Parlamento e merece um chumbo direto. A Sr.ª Ministra falhou novamente nas respostas a esta Casa e falhou em explicar

aos portugueses como é que o SNS lhes vai valer.

A Sr.ª Ministra merece um chumbo direto porque estava avisada. Eu próprio, neste Hemiciclo, durante a

discussão do Orçamento do Estado, lhe disse que existia um suborçamento, que existia desperdício, que existia

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