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I SÉRIE — NÚMERO 91

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O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não fale do Chega!

O Sr. Rui Tavares (L): — Querem acabar com o Ministério da Agricultura, para, depois, dizerem: «Precisamos de dignificar o Ministério da Agricultura.»

Ora bem, podemos ter muitas críticas a fazer à Ministra da Agricultura — o Livre certamente tem, não tenho

é tempo de falar sobre isso, porque tenho 1 minuto e precisava de 10 —, mas, em relação a esta ideia do Chega

de criar um problema que não existe para, depois, inventar uma solução, que não se sabe se é a de criar um

«Ministério do Estado e da Agricultura», que não existe também, podemos dizer uma coisa.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Foi a CAP, não foi o Chega!

O Sr. Rui Tavares (L): — Ela, imaginativa, é, mas «não é carne nem é peixe», não se come e não puxa a carroça.

Protestos do CH.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sr. Deputado Rui Tavares, umas pitadas de humor também fazem bem e ajudam, sobretudo, a serenar o ambiente. São sempre muito construtivas, porque têm uma composição

importante de expurgo das emoções do instante.

O Sr. Rui Tavares (L): — Há gente que não tem sentido de humor!

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Então, sendo assim, damos a palavra, agora, sem qualquer intuito de expurgo, ao Sr. Deputado do Grupo Parlamentar do PS Francisco Rocha.

Tem a palavra, Sr. Deputado, para uma intervenção.

O Sr. Francisco Rocha (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Mais uma vez, a maioria das bancadas, principalmente as bancadas à direita, apresenta-se a este debate com um erro de paralaxe — um erro grosseiro

de paralaxe! —, porque falam, falam, falam, a dizer que o Ministério da Agricultura e que o complexo

agroalimentar estão sob a visão do diabo, e ela, afinal, não existe. Não existe porquê?! Porque, segundo o teste

do algodão em relação aos principais indicadores do setor agroalimentar e da agricultura portuguesa, felizmente,

eles estão bem e recomendam-se.

Aplausos do PS.

Risos do CH.

Em relação ao PDR 2020, a taxa de execução é de 78 %, a taxa de compromisso é de 95 % e a taxa de

execução plena, em 2025, será de 100 %.

Dizem: «Ah, mas, para o Partido Socialista, o setor agrícola não é estratégico.» Ó Srs. Deputados do PSD,

o anterior líder parlamentar do PSD, o ex-Deputado Rui Rio, é que disse, numa entrevista pública, que a

agricultura não era prioritária, que era considerada um setor como os outros e que não constituía, para ele, um

setor prioritário.

O Sr. João Miguel Nicolau (PS): — Já não se lembram!

O Sr. Francisco Rocha (PS): — Ainda bem que o Sr. Deputado da Iniciativa Liberal lembrou o contributo da agricultura de 8 % para as nossas exportações.

Continuamos a exportar cada vez mais, continuamos a abrir cada vez mais mercados e continuamos, cada

vez mais, a ter maior valor acrescentado nos nossos produtos.

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