O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

25 DE FEVEREIRO DE 2023

37

Despedimo-nos do Governo e passamos ao segundo ponto, que consiste na apreciação, na generalidade,

da Proposta de Lei n.º 108/XIV/2.ª (ALRAM) — Alargamento da carreira especial de enfermagem às estruturas

residenciais para pessoas idosas – alteração ao Decreto-Lei n.º 248/2009, de 22 de setembro, e do Projeto de

Lei n.º 528/XV/1.ª (CH) — Pela obrigatoriedade da existência de um enfermeiro nos estabelecimentos de

ensino pré-escolares e escolas do ensino básico e secundário, na generalidade, e da Petição n.º 82/XV/1.ª

(Marta Maria Dias dos Santos) — Pelo direito a um enfermeiro em escolas públicas frequentadas por crianças

com necessidades de saúde específicas.

Para intervir no debate, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Galveias, do Grupo Parlamentar do Chega.

Peço só uns segundos, para que a geografia das bancadas possa ser rearrumada.

Pausa.

Julgo que estamos em condições. Sr. Deputado, faça favor.

O Sr. Jorge Galveias (CH): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Quero deixar apenas uma nota

inicial. Faz hoje um ano que a guerra voltou à Europa, com a invasão da Ucrânia e com ela chegaram a morte,

a fome, a destruição e a dor.

Srs. Deputados, o dever mais sagrado de um político é o empenho pela paz. Hoje, numa Europa em

guerra, o que os povos europeus esperam dos seus políticos é a construção da paz e o fim da guerra.

Quando morre um homem, morremos todos, pois todos somos parte da humanidade. A liberdade nunca

poderá ser silenciada e o totalitarismo não faz sentido numa democracia.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, a enfermagem e os enfermeiros têm hoje, nas sociedades democráticas,

um papel de importância relevante, contribuindo para o reforço do bem-estar das populações e, assim, do

próprio Estado de direito democrático.

Não podemos esquecer que o direito à saúde é uma das conquistas das revoluções de Abril e de

Novembro. Quem atenta atualmente contra a dignidade de todo o pessoal de saúde são os reacionários de

esquerda que se querem perpetuar no poder, custe o que custar.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, não podemos esquecer que, quando a geringonça fechou os portugueses

em casa e deixou os profissionais de saúde à sua sorte, os enfermeiros estiveram sempre ao lado dos

portugueses, principalmente daqueles que morreram longe das suas famílias.

Aplausos do CH.

Os profissionais de saúde e os professores não são inimigos do povo. Inimiga do povo é a classe política,

que, nos últimos 50 anos, tem vindo a transformar Portugal numa república socialista, ao estilo da Venezuela

ou da Nicarágua.

Aplausos do CH.

Srs. Deputados, os enfermeiros, médicos e todos os profissionais de saúde, os professores e as forças de

segurança não são inimigos da classe operária, chavão tão querido à extrema-esquerda totalitária, como o

Governo de António Costa nos quer fazer crer.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Muito bem!

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Exatamente!

O Sr. Jorge Galveias (CH): — Estes trabalhadores são apenas pessoas de bem.

A classe capitalista, opressora dos trabalhadores, mora no Largo do Rato e senta-se na ala esquerda desta

Câmara.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Muito bem!

Páginas Relacionadas
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 94 42 espalhados pelo País, com cerca de 186 enferme
Pág.Página 42
Página 0043:
25 DE FEVEREIRO DE 2023 43 Portanto, será com gosto que o Livre apoiará esta inicia
Pág.Página 43