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I SÉRIE — NÚMERO 113

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Os aumentos são miseráveis! Quer o ordenado da PSP, quer o da GNR aumentaram 52 €. 52 €! E batem

no peito, a dizer: «Que grande feito que nós fizemos, que grande feito que o Partido Socialista fez! Demos

mais 52 € aos profissionais da PSP e da GNR!» Isto, quando se pagam indemnizações milionárias, como se

tem visto no caso da TAP — no caso vergonhoso e escandaloso da TAP.

E vem aqui o Partido Socialista bater no peito e dizer: «Que grandes aumentos que nós fizemos!»

A Sr.ª Susana Amador (PS): — Foi um aumento significativo!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sr.ª Deputada, tenha vergonha! Pelo menos isso!

Sei que a Sr.ª Deputada é uma pessoa séria, e tenho muita consideração por si, como sabe, mas quando

faz essa declaração aqui, perante estes 230 Deputados — ou pelo menos deviam estar aqui 230 Deputados

—, perante as pessoas que estão lá em casa a ver este debate, ninguém acredita, Sr.ª Deputada. Ninguém

acredita, esta é a realidade!

Aplausos do CH.

Para terminar, Sr.ª Presidente, se olharmos para as condições em que trabalham os guardas prisionais, se

olharmos para as viaturas do tempo da União Soviética que continuam a existir quer na PSP, quer na GNR,

quer nos estabelecimentos prisionais, podemos mesmo dizer «que grande investimento que o Partido

Socialista fez»?

A Sr.ª Susana Amador (PS): — Foram 600 milhões de euros!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não foi um grande investimento, foi um curto investimento, um pequeno

investimento, têm de investir muito mais!

O Partido Socialista, até 2026 — se estiver em função até 2026, esperemos que não —, tem de investir

muito mais nas forças de segurança.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — E está cá desde 2015!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Por isso, Sr.ª Deputada, é lamentável aquilo que disse aqui.

Aplausos CH.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): —Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Alma Rivera, do

Grupo Parlamentar do PCP.

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Sr.ª Presidente: Muito rapidamente, julgo que até podemos distinguir as duas

questões. Se o problema for a questão do valor da contribuição, discutamos a questão dos meses de

incidência.

A Sr.ª Lina Lopes (PSD): — E onde é que estão as contas? Mostre-nos as contas!

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Agora, escudar-se na ideia de que não se percebe a interpretação, se deve

ser mensalmente ou anualmente, isso é que não nos parece justo, porque as pessoas só podem efetivamente

ficar doentes durante 12 meses e não conseguem utilizar os seus contributos por mais dois meses fictícios.

Portanto, se há um efeito prático que este subsistema pretende alcançar, esse efeito é precisamente

acautelar situações durante os meses que existem no ano e não sobre aqueles que se ficcionam, para cortar

ainda mais nos rendimentos.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Peço que conclua, Sr.ª Deputada.

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