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I SÉRIE — NÚMERO 114

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O Sr. Miguel Iglésias (PS): — E há!

O Sr. Duarte Alves (PCP): — Não foi só o PS! Foram todos!

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — Engodo, engodo é o PS dizer que devolveu todo o dinheiro da receita fiscal

cobrada a mais em 2022, quando isso não é verdade.

Aplausos do PSD.

Há 4000 milhões de euros que não foram devolvidos. Isto tem de ser denunciado e o Sr. Ministro das

Finanças também tem de ser denunciado, porque ainda esta semana o afirmou, aqui, no Parlamento.

Depois, o PS tenta também dizer que esta é uma medida que não pode ser usada de forma corriqueira.

O Sr. Miguel Cabrita (PS): — Exatamente

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — Ó Sr. Deputado, há quanto tempo foi o último programa desta natureza? Há

quanto tempo?

Nós não andamos a propor isto todos os dias e reconhecemos que a situação que vivemos atualmente é

absolutamente excecional.

O Sr. Deputado tem de explicar aos portugueses como é que o PS é completamente indiferente ao facto de

os portugueses estarem a sofrer com o preço da inflação, a subida dos juros no crédito à habitação, e como é

que o PS «lava as mãos» que nem Pilatos.

Aplausos do PSD.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Não lavamos as mãos!

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — É isso que os senhores estão a fazer e dentro daquela lógica «se é nosso é

bom, se é dos outros somos contra». É esta a lógica do PS!

Depois, também vêm a falar de perdão fiscal. Perdão fiscal, Srs. Deputados?

O Sr. Miguel Cabrita (PS): — Se não é perdão fiscal é o quê?

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — Esta receita, que seria angariada através deste programa, tem de ser paga

por quem a deve.

O Sr. Miguel Cabrita (PS): — Chama-se perdão fiscal!

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — Nós não estamos a dizer às pessoas: «Pague metade e fique isento do

resto». Nós não estamos a dizer isso! Não leram o projeto de lei, eu percebo, porque têm muito que fazer com

as trapalhadas em que estão envolvidos, eu compreendo.

Aplausos do PSD.

Depois, também se esquece o PS, às tantas, daquele programa do RERT (Regime Excecional de

Regularização Tributária), que há uns anos aprovou no Parlamento e que permitiu que algumas pessoas

limpassem o dinheiro que tinham lá fora.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Se não for assim, não pagam nem daqui a 10 anos!

O Sr. Hugo Carneiro (PSD): — Se se lembrassem disso, talvez tivessem um peso muito maior na

consciência. Mas pronto, as coisas são o que são!

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