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2 DE JUNHO DE 2023

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O Sr. Rui Paulo Sousa (CH): — Os representantes legítimos e democráticos de uma boa parte do povo

português que votou no Chega, por serem muito incómodos para os controladores de opinião, já foram vítimas

de apedrejamentos, ameaças físicas e acusações muito graves, sem qualquer fundamento contra a sua honra

e convicções.

Vozes do CH: — Muito bem!

O Sr. Rui Paulo Sousa (CH): — Mas, por razões de mera conveniência de interesses, o chamado «discurso

de ódio» tem hoje, como bem sabemos, interpretações bastante enviesadas, servindo para rotular políticas e

políticos apenas porque não defendem a agenda neomarxista e globalista.

Aplausos do CH.

É necessário separar o trigo do joio e saber distinguir aquilo que é verdadeiramente discurso de ódio, esse,

sim, condenável, de pura censura a ideias políticas diferentes, como parecem hoje querer certas forças políticas

de esquerda e extrema-esquerda.

Silenciar opiniões contrárias ao pensamento dominante pode ser muito tentador, mas não tem nada de

democrático.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem!

O Sr. Rui Paulo Sousa (CH): — Infelizmente, esse silenciamento inaceitável e inadmissível é uma realidade

cada vez mais frequente nas redes sociais, nas universidades, no cinema, na televisão, até mesmo nos

parlamentos.

Relembro que já fomos silenciados nesta Casa, a Casa da democracia, apenas por expressarmos opiniões

políticas diferentes,…

O Sr. André Ventura (CH): — Muito bem!

O Sr. Rui Paulo Sousa (CH): — … quando representamos uma parte já significativa dos portugueses que

votaram justamente para sermos a sua voz, ao ponto de sermos, hoje em dia, a terceira força partidária nacional

na atual democracia.

Aplausos do CH.

Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, existem, hoje, lamentavelmente, partidos que dizem, da boca para

fora, ter pergaminhos no combate a uma ditadura e que agora lutam despudoradamente pelo controlo da opinião

em órgãos de comunicação social e nas redes sociais. Nada de tão estranho assim, já que após a Revolução

do 25 de Abril houve forças partidárias que ainda hoje, por enquanto, estão neste Parlamento e que lutaram

com armas para que houvesse uma nova ditadura, mais feroz do que a anterior, com controlo da opinião e

mesmo sem eleições.

Aplausos do CH.

E até num recente Governo socialista, presidido por José Sócrates — o qual não nos sai da lembrança,

sobretudo do nosso bolso —, não faltaram manobras lamentáveis e deploráveis de controlo da comunicação

social, das redes sociais e de outras formas de expressão do livre pensamento. Numa só frase conhecida de

todos, «quem se mete com o PS, leva».

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Isso é verdade!

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