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I SÉRIE — NÚMERO 136

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Para isso, a APDP propõe — e o PSD concorda — que o programa seja o mais desburocratizado possível,

pois só assim poderá representar um efetivo e real benefício para milhares de doentes, facilitando o seu acesso

a estas bombas de insulina.

Essa desburocratização passa pela utilização do sistema de distribuição existente nas farmácias, por este

ser, como bem diz o Dr. José Manuel Boavida, «sem dúvida o mais controlado, ágil e de fácil acesso».

Assim, pergunto-lhe, Sr.ª Deputada: acompanha este entendimento? Considera que o Governo deverá

possibilitar a disponibilização destes equipamentos também nas farmácias comunitárias — com a devida

formação, evidentemente, dos doentes e seus familiares —, ou considera que aqueles 28 centros são

suficientes?

Aplausos do PSD.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Pires, do

Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda.

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Chegando ao final deste debate, a

intervenção do Partido Socialista foi aquilo que, infelizmente, estávamos à espera. Eu gostava só de reforçar o

objetivo dos projetos, nomeadamente do projeto de lei do Bloco de Esquerda.

O Sr. Luís Soares (PS): — Estamos à espera!

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Se eu puder, Sr. Deputado.

Aquilo que queremos garantir, com a apresentação deste projeto, é saber, das duas, uma: se as pessoas

com diabetes tipo 1 esperam, pelo menos, até 2026, ou se podemos acelerar este processo e, além do mais —

tal como está previsto no nosso projeto —, resolver os problemas que aconteceram anteriormente. Até agora,

não sabemos se o Governo pretende, ou não, resolver esses problemas que foram encontrados anteriormente.

Portanto, trata-se, neste caso, de rapidez. Trata-se de rapidez e de jogar pelo seguro, como já disse

inicialmente, uma vez que — Srs. Deputados do Partido Socialista — o Ministério da Saúde e o Ministro da

Saúde, em particular, já fez vários anúncios sobre várias matérias e, depois, vai-se a ver, e as pessoas, os

utentes e os locais que precisam daqueles equipamentos e daquilo que foi anunciado ficam anos e anos e anos

à espera.

Portanto, aquilo que queremos garantir — por isso é que achamos que é pertinente e que se mantém a

importância de aprovar vários dos projetos que estarão amanhã para votação — é exatamente a necessidade

de rapidez para as pessoas com diabetes tipo 1, em Portugal.

Sabemos qual é a solução, toda a gente o sabe, sendo que ela está à mão de semear para muitas pessoas,

e o Governo tem, efetivamente, de a cumprir com a maior rapidez possível. É isso que está em causa; não é

saber se vamos continuar à espera, se vamos ter prazos que podem chegar até 2026, é agirmos o mais depressa

possível, porque estamos a falar da qualidade de vida de milhares de pessoas em Portugal.

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — O Sr. Deputado Rui Tavares pede a palavra para que efeito?

O Sr. Rui Tavares (L): — Para uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Rui Tavares (L): — Sr.ª Presidente, penso que houve referência, há pouco, a uma proposta de

alteração orçamental do Livre, até em termos que, creio — segundo me foi dito, pois não estava na Sala, nessa

altura —, foram injuriosos, e o autor dessas declarações não está na Sala agora.

A Sr.ª Rita Matias (CH): — Se não estava na Sala, não sabe do que se está a falar!

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