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I SÉRIE — NÚMERO 140

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Portanto, não nos venha dar conversa! O PS quer proteger o Ministro João Galamba e quer proteger António

Costa.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. André Ventura (CH): — Não está a proteger as secretas nem o País. Aliás, usando uma expressão

que era utilizada por outro Primeiro-Ministro, «que se lixe o País!», vocês só querem proteger o Primeiro-Ministro

e proteger João Galamba, mesmo que isso implique crimes que foram cometidos e que vocês não querem que

sejam expostos.

Aplausos do CH.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado Pedro Delgado de Alves pediu a palavra. Quer interpelar a Mesa, a

esta hora?

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sim, Sr. Presidente, se me for permitido.

O Sr. Presidente: — Só sobre a condução dos trabalhos e só para interpelar a Mesa.

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr. Presidente, apenas para solicitar a distribuição — que farei chegar

eletronicamente, para poupança de papel — da notícia da agência Lusa, que é a própria que identifica que a

fonte da informação reservada é da oposição.

Portanto, fá-la-ei chegar, para que seja distribuída.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Olha, ninguém bateu palmas, nem nada!

O Sr. Presidente: — Para intervir em nome do Grupo Parlamentar do PSD, tem agora a palavra a

Sr.ª Deputada Mónica Quintela.

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Os rocambolescos acontecimentos

ocorridos no Ministério das Infraestruturas, na noite de 26 de abril, e os desenvolvimentos deles decorrentes são

dignos de figurar em qualquer comédia policial de 2.ª categoria, mas não são dignos da conduta de um Governo

que se preze.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Mónica Quintela (PSD): — Colocaram em causa o prestígio, a credibilidade e a confiança que as

instituições democráticas devem merecer. Abalaram o respeito devido aos órgãos de soberania, transmitindo a

mensagem aos cidadãos de que nos Ministérios acontecem autênticas coboiadas.

Já diz o velho adágio que quem quer respeito dá-se a ele e este Governo não se tem dado ao respeito.

Aplausos do PSD.

É neste quadro deplorável que entra em cena o SIS, ao arrepio do quadro legal vigente. Quem o chamou e

porque é que o SIS se prestou a este papel permanece uma incógnita, não obstante as inúmeras declarações

já proferidas pelos vários intervenientes, todas elas contraditórias entre si.

O Ministro das Infraestruturas, em declarações de 29 de abril, disse ter contactado o SIS na sequência do

contacto com o gabinete do Sr. Primeiro-Ministro e, depois, por recomendação da Sr.ª Ministra da Justiça.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Isso é absolutamente falso!

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