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I SÉRIE — NÚMERO 141

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pessoas idosas, a Sr.ª Procuradora-Geral da República entendeu que o quadro legal existente era deficitário,

por acaso, a Sr.ª Deputada também acha que isso é populismo penal?

Se calhar, na bolha do seu conforto — ignorando que as vítimas, sujeitas ao abandono dos próprios filhos e

à violência dos próprios filhos, carecem de um quadro legal aprofundado —, é muito fácil vir aqui dizer que se

trata de populismo penal, quando, na verdade, não só existem dados muito claros da Procuradoria-Geral da

República, como também a Organização Mundial de Saúde aponta que há um caminho penal que tem de ser

feito no nosso País.

Por outro lado, não posso deixar de dizer, com a tolerância da Mesa e agradecendo ao Sr. Presidente,…

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Mais tolerância ainda?!

A Sr.ª Inês de Sousa Real (PAN): — … que ouvimos o PS referir muitos dados, mas não ouvimos qual a

solução para a diferença que existe entre os cuidadores informais que estão registados — falou em 18 000 — e

os 2000, que corresponde ao número daqueles que recebem apoios neste momento.

Já colocámos na banca mais de 22 000 milhões de euros do Estado.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada Inês de Sousa Real, está a abusar da tolerância da Mesa.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Não tem direito a tanto tempo! É uma vergonha!

A Sr.ª Inês de Sousa Real (PAN): — Estou mesmo a concluir, Sr. Presidente.

Já colocámos na TAP (Transportes Aéreos Portugueses) mais de 3000 milhões, mas, para os cuidadores

informais, continuam a dar tostões.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Os Deputados únicos agora são os protegidos, aqui!

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, em nome do Grupo Parlamentar do Chega, tem a palavra o

Sr. Deputado Jorge Galveias.

O Sr. Jorge Galveias (CH): — Ex.mo Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Hoje, nesta Assembleia da

República, discutimos questões que dizem respeito aos idosos — alargamento de respostas sociais, criação de

comissões e grupos de trabalho, apoio aos seus cuidadores, criminalização dos maus-tratos —, mas,

infelizmente, todos aqui presentes sabemos que a aprovação de todas estas propostas não irá mudar nada de

significativo na vida da grande maioria dos nossos idosos.

O Chega não esquece o acordo criminoso assinado pelo Partido Socialista de José Sócrates com a troica,

acordo que impunha cortes nas pensões dos nossos idosos, cortes que, infelizmente, o PSD e Pedro Passos

Coelho não tiveram a coragem de recusar. Mas, sim, Srs. Deputados, esse acordo foi assinado pelo Partido

Socialista.

O Sr. Presidente: — Peço desculpa, Sr. Deputado, vou ter de interrompê-lo.

Peço silêncio e peço também que as pessoas não estejam de costas viradas para o orador, porque isso é

indelicado.

Peço desculpa e peço que prossiga, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — O café é ali fora!

O Sr. Jorge Galveias (CH): — Muito obrigado, Sr. Presidente.

Podem, Srs. Deputados, estar certos de que, com o Chega, as políticas impostas pelo FMI (Fundo Monetário

Internacional) globalista contra as pessoas mais vulneráveis não passarão.

Aplausos do CH.

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