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15 DE DEZEMBRO DE 2023

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O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: No término deste debate, assinalamos que o Partido Socialista não desiludiu, nunca desilude.

Sem surpresa, o Partido Socialista, como sempre fez nos últimos oito anos, negou a situação de rotura que se vive nos serviços públicos, espelho do estado de desgovernação a que chegámos. Um estado de desgovernação que, por única e exclusiva responsabilidade do Primeiro-Ministro e da maioria absoluta do Partido Socialista, culminou com a crise política que vivemos.

Sem surpresa, o Partido Socialista negou qualquer responsabilidade na falência dos serviços públicos. Nada de novo. Num Governo onde impera a impunidade política, já sabíamos que, aconteça o que acontecer, venha o que vier, a culpa nunca é do Governo. Nunca é do Governo!

Aplausos do PSD. A culpa é do anterior Governo do PSD/CDS-PP;… O Sr. Tiago Soares Monteiro (PS): — E é! O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — … a culpa é da direita;… Aplausos do Deputado do PS Eurico Brilhante Dias. … é da troica;… O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Até que enfim que ele percebeu! Estava a ver que não percebias! O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — … é da intransigência dos médicos e dos professores;… Aplausos do PSD. … é da ganância dos privados; é das farmácias; é da pandemia; é da guerra; é da inflação; é da dissolução

da Assembleia da República; é dos doentes, a quem o Primeiro-Ministro acusa de má utilização dos recursos do Serviço Nacional de Saúde; é dos portugueses que, aos molhos, no mesmo dia e à mesma hora, decidem dirigir-se à segurança social, ao registo civil ou às lojas do cidadão, entupindo aqueles serviços públicos.

Sem surpresa, o Partido Socialista, e veja-se a intervenção da Sr.ª Deputada Fátima Fonseca, vagueou sobre as medidas do Governo e atirou-nos com números e mais números, mais despesa pública, mais funcionários públicos,…

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Coitados dos funcionários públicos! O Sr. Jorge Paulo Oliveira (PSD): — … mais recursos em cima de recursos — mais, mais, mais —, como

se os portugueses fossem números. Os portugueses não são números, são pessoas e têm de ser tratados como pessoas e não como meros pagadores de impostos.

Aplausos do PSD. Mas, como se viu ao longo deste debate, com este Governo, os cidadãos ora arriscam-se a longas filas para

o atendimento nos serviços públicos, ora sucumbem às redes criminosas da venda das senhas clandestinas em várias lojas do cidadão, ora optam por literalmente acampar à porta dos serviços, na esperança de obterem a referida senha de atendimento.

Com este Governo, os cidadãos não estranham que nos mais variados serviços, com computadores velhos e velocidade de internet jurássica, os sistemas estejam em baixo e tenham de regressar num outro dia.

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