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I SÉRIE — NÚMERO 36

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O Sr. Miguel dos Santos Rodrigues (PS): — E diz mais: «Mas, com foco na qualidade, o Partido Social Democrata propõe que o financiamento do Serviço Nacional de Saúde e dos seus profissionais passe a ser feito em função dos resultados em saúde.» Bem, nós não podemos concordar com esta afirmação em abstrato, mas, no caso concreto da generalização das USF modelo B, é rigorosamente isso que está em causa, e é manifestamente contra isso que o PSD está. Há menos de um ano era a favor! Portanto, a segunda questão é, mais uma vez: o que é que se passou?

Então, podemos ir àquilo que o Sr. Deputado não disse. Não disse que há mais profissionais, mais consultas e cirurgias do que nunca, inclusivamente nos cuidados de saúde primários, ao contrário daquilo que disse. Não disse que a atividade assistencial está como nunca esteve. Não disse — e eu percebo que o Partido Social Democrata e outros partidos da oposição tenham alguma dificuldade em admitir este facto — que, sim, há um aumento no rendimento disponível dos médicos, quer dos jovens médicos com todas as medidas de remuneração geral, quer no acordo que foi assinado com o Sindicato Independente dos Médicos para a valorização de toda a classe profissional.

Protestos do Deputado do PSD Pedro Melo Lopes. Claro que sim! E há outras coisas que o Partido Social Democrata não diz. Falava um Deputado do seu partido — perdoem-

me não conseguir precisar quem — sobre as vagas que ficaram em aberto. É verdade, temos vagas em aberto. Fixámos, para a formação específica deste ano, 80 % de todos os médicos internos que terminaram a sua formação geral. Digo-lhe mais: recuperámos 240 médicos que tinham desistido do Serviço Nacional de Saúde. E digo-lhe ainda mais: sabe porque é que não havia vagas sobrantes quando o PSD estava no Governo?

Protestos do Deputado do PSD Pedro Melo Lopes. Porque um em cada três jovens médicos não conseguia escolher a especialidade, porque não havia vagas!

Por isso é que não havia vagas em aberto. Aplausos do PS. Portanto, Sr. Deputado Rui Cristina, tendo em conta que, aparentemente, há um ano o Partido Social

Democrata estava a favor de algumas destas reformas, mas agora já são a mãe de todas as reformas, agora já está contra a Direção Executiva e agora já está contra um conjunto de coisas sobre as quais antes era a favor,…

O Sr. Pedro Melo Lopes (PSD): — Não! O Sr. Miguel dos Santos Rodrigues (PS): — … eu termino citando o Sr. Deputado António Maló de Abreu,

que muito estimamos, quando dizia há pouco: «O Serviço Nacional de Saúde é um pilar da democracia.» Sr. Deputado, o que é que falta para ser convencido pelo Sr. Deputado Maló de Abreu? Aplausos do PS. O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Rui Cristina. O Sr. Rui Cristina (PSD): — Sr. Presidente, agradeço as questões do Sr. Deputado Miguel dos Santos

Rodrigues. Posso agradecer as questões, mas não posso compactuar com as declarações que aqui foram feitas. O Partido Socialista continua a dizer que é o pai do SNS. A questão é muito simples. A Sr.ª Joana Lima (PS): — É ou não é?! O Sr. Rui Cristina (PSD): — Nós, Partido Social Democrata, também apresentámos um projeto de lei para

a criação do SNS, só que era um SNS baseado no público, no privado e no social.

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