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I SÉRIE — NÚMERO 36

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Serviço Nacional de Saúde público, que, de facto, é o que é necessário para que a população tenha aquilo que é mais decisivo e da mais elementar justiça, que é o acesso à saúde, que hoje está colocado em causa.

Aplausos do PCP. O Sr. Bruno Nunes (CH): — Olha, vês? Palminhas! O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado António Maló de Abreu. O Sr. António Maló de Abreu (PSD): — Sr. Presidente da Assembleia da República, agradeço,

naturalmente, as perguntas que me foram feitas pela Sr.ª Deputada Isabel Pires e pelo Sr. Deputado João Dias. Eu percebo o vosso problema. O vosso problema é que esperavam um discurso «chapa 5» e apareceu-vos

um discurso «chapa 7», um discurso diferente daquilo que eventualmente esperariam. Por outro lado, não me estranha que tragam os mesmos argumentos, que tragam, tanto um como o outro, perdoem-me a expressão, a mesma cassete, a mesma cassete arqueológica, a cassete do passado, batendo nos mesmos assuntos.

O Sr. João Dias (PCP): — Fala lá do vosso passado! Fala lá do vosso passado! O Sr. Pedro Melo Lopes (PSD): — Orgulha-nos! O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — É que o António Arnaut é do PSD…! O Sr. António Maló de Abreu (PSD): — Eu parto de um princípio claro que tenho definido: nós defendemos

um Serviço Nacional de Saúde de qualidade e universal para todos os portugueses, e é desse princípio que partimos para então apresentar soluções concretas, pragmáticas, que vão ao encontro do interesse das pessoas.

O que acontece hoje, Srs. Deputados, é que o Serviço Nacional de Saúde está exangue, está em sofrimento. Eu falei dos profissionais de saúde, e quero sublinhar novamente a importância que eles têm no Serviço Nacional de Saúde, porque sem esses recursos humanos não seria possível manter hoje o Serviço Nacional de Saúde. Estaria muito pior, estaria mil vezes pior, e portanto nunca é demais agradecer e sublinhar o papel, o empenhamento dos profissionais de saúde.

Perante uma situação que entra pelos olhos adentro, que todos percebemos, todos os dias, é preciso mudar de política, e não é possível mudar de política com os mesmos protagonistas. É preciso mudar de política com novos protagonistas, com novos atores.

Aplausos do PSD. O Sr. Presidente: — Para uma intervenção em nome do Grupo Parlamentar do PS, tem a palavra a

Sr.ª Deputada Joana Lima. A Sr.ª Joana Lima (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Ao longo dos últimos anos, foram diversas

as vezes em que o Parlamento e os vários partidos trouxeram a debate as questões da saúde, o que demonstra bem a importância deste tema para a sociedade.

Hoje é a vez do PSD, e com o agendamento deste debate podemos informar — e não desinformar, como muitos fazem nesta Casa — os portugueses do que temos feito e investido no Serviço Nacional de Saúde. É uma boa altura para fazermos um balanço.

Nestas interpelações abordamos vários temas da saúde, como as verbas dedicadas à saúde em sede de Orçamento do Estado, o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde, a reorganização dos serviços, o recrutamento, a retenção e motivação dos profissionais de saúde e os investimentos no SNS, que foram sempre temas centrais.

Relembro, e nunca é demais relembrar, o Orçamento do Estado para este ano, recentemente aqui aprovado — aliás, chumbado por todas as bancadas da direita e da esquerda —,…

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