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I SÉRIE — NÚMERO 39

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Por isso, gostaria de terminar por onde começámos: na sua globalidade, o setor empresarial do Estado virou a página da austeridade. Ou seja, em 2015, tínhamos empresas públicas que, efetivamente, davam prejuízo, e, atualmente, estamos com empresas públicas que, na sua globalidade, dão resultados positivos,…

Aplausos do PS. … têm feito um maior investimento em infraestruturas e em capacidade de resposta. Este desempenho — é importante que se diga e que se ressalve — tem sido feito à custa de uma política

económica e financeira de contas certas. Sim, da capacidade de fazermos as coisas bem feitas, não onerando as gerações futuras, apostando na credibilidade do País e na nossa capacidade de nos afirmarmos internacionalmente. Portanto, na nossa opinião, estes fatores comprovam objetivamente o respeito pelos contribuintes e pelos portugueses.

Finalmente, também não queria deixar de dar nota — aliás, tal como já foi frisado pelo meu colega — do respeito que devemos ter pelos milhares e milhares de trabalhadores das empresas públicas, que muitas vezes têm um sentido de missão e de serviço público relevante…

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Ora, aí está! Ao fim de 3 horas de debate, vêm os trabalhadores! O Sr. Secretário de Estado do Tesouro: — … que, obviamente, não deve ser despiciendo, mas que deve

ser valorizado. O Governo reconhece que há muito por fazer, e sabemos por onde ir. O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Não se nota muito! O Sr. Secretário de Estado do Tesouro: — Temos feito muito trabalho, que precisa de ser continuado, e,

portanto, acreditamos que no próximo dia 10 de março os portugueses perceberão que as ideias radicais não vingarão e que conseguiremos, efetivamente, cumprir um «Portugal inteiro».

Aplausos do PS. O Sr. Presidente: — Assim termina a interpelação ao Governo. O ponto três da nossa ordem de trabalhos consiste na apreciação, sem tempos, do Projeto de Lei

n.º 999/XV/2.ª (PS, PSD, CH, IL, PCP, BE, PAN e L) — Décima sexta alteração ao Estatuto dos Deputados, aprovado pela Lei n.º 7/93, de 1 de março, adequando-o às alterações introduzidas pelo Regimento da Assembleia da República n.º 1/2023, de 9 de agosto.

Os pontos quatro e cinco da nossa ordem do dia consistem, respetivamente, na apreciação, sem tempos para debate, dos Projetos de Deliberação n.os 17/XV/2.ª (PAR) — Certidão de exercício de mandato de Deputado e 18/XV/2.ª (PAR) — Funcionamento com recurso a meios de comunicação à distância.

Assim, antes de iniciarmos o nosso período de votações, há vários líderes parlamentares que desejam fazer uma pequena saudação de despedida, que faremos pela ordem habitual, bem como o Governo.

Eu próprio dou o exemplo da concisão que é possível: no fim destes nossos trabalhos, quero agradecer a todos a colaboração e desejar a cada um e a cada uma os maiores êxitos.

Dou agora a palavra ao líder parlamentar do PS, o Sr. Deputado Eurico Brilhante Dias, caso queira usar da palavra para uma breve despedida.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Sr. Presidente, começaria por agradecer ao conjunto de Deputados

desta Legislatura a capacidade que tivemos — ainda que com divergências, naturalmente — para conseguirmos avançar em diferentes domínios.

Esta foi uma Legislatura difícil, em muitos momentos. Fomos confrontados, como se sabe, com uma guerra e com um período inflacionista, mas penso que todos, dentro do respetivo quadro político, procurámos, como sempre, contribuir para que Portugal fosse um país melhor. E tenho a convicção, Sr. Presidente, de que fizemos isso em conjunto, apesar de todas as adversidades.

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