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I SÉRIE — NÚMERO 39

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mais de vez em quando — os trabalhos desta Casa; e às forças de segurança, sempre presentes para garantirem a segurança e o bom desenrolado dos trabalhos desta Casa.

Estivemos nesta Legislatura a fazer escrutínio, no Plenário e nas comissões, e estivemos a apresentar muitas propostas, sempre a acreditar em dar mais liberdade aos portugueses, individualmente ou da forma como se organizam. Apresentámos várias propostas para simplificar, e permitam que destaque três: a reforma fiscal, que apresentámos em todos os Orçamentos do Estado; a reforma na saúde; e a reforma do círculo eleitoral, que apresentámos nesta Legislatura e de que estamos muito orgulhosos.

Aqui estivemos e aqui estaremos para tornar Portugal mais liberal. Aplausos da IL e do Deputado do PS Eurico Brilhante Dias. O Sr. Presidente: — Dou agora a palavra à líder parlamentar do PCP, a Sr.ª Deputada Paula Santos. A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sr. Presidente, queria, em primeiro lugar, dirigir um cumprimento ao

Sr. Presidente, à Sr.ª Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, às Sr.as e Srs. Deputados na Assembleia da República, pois foram muitos os debates, o confronto, as divergências entre nós e as diversas forças políticas aqui presentes. E, neste momento, queríamos também dirigir um agradecimento aos trabalhadores da Assembleia da República, aos serviços e a todos aqueles que aqui estão para assegurar que esta instituição democrática do nosso País funciona.

Durante esta Legislatura, o PCP interveio, dando voz àqueles que são os problemas dos trabalhadores, das populações. Trouxemos propostas, trouxemos soluções concretas para dar resposta às vidas das pessoas: nos salários, nas pensões, na saúde, na habitação, na educação. E sempre, Sr. Presidente, cumprindo e respeitando os direitos e os valores da nossa Constituição, que foram conquistados com a Revolução de Abril, que neste ano comemora os seus 50 anos.

Aplausos do PCP, do L e de Deputados do PS. O Sr. Presidente: — Dou agora a palavra ao Sr. Deputado Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco

de Esquerda. O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, Sr.as e Srs. Deputados, cumprimento-vos a

todas e a todos, não apenas com as palavras de circunstância que são necessárias neste contexto, mas porque, independentemente das posições políticas que cada um de nós representa neste Parlamento, isso é, na prática, a representação das opiniões políticas que existem legitimamente na sociedade; opiniões pelas quais nos batemos e que representamos, esgrimindo argumentos, combatendo argumentos adversários, mas sempre percebendo que se cada um e cada uma de nós está cá é porque há pessoas na nossa sociedade que votaram em nós. Por isso, devemos ser empáticos e, em cada um desses debates, perceber que estamos a falar com representantes do País, e, na pluralidade das opiniões, perceber também o País que temos.

Em quase todas as bancadas foi possível, ao longo deste tempo, ter uma posição construtiva, mesmo no âmbito das divergências políticas que existem, e creio que com isso fizemos o País avançar.

De forma imprevista para a quase totalidade de nós, se não para todos nós, uma maioria absoluta não leva até ao fim o seu mandato e somos chamados agora a eleições. Qualquer democrata dirá sempre o mesmo: o momento mais nobre de uma democracia é o momento em que o povo, soberano, é chamado a votar. É também com esse respeito que devemos encarar os próximos dois meses.

Daqui a dois meses menos um dia, o soberano irá pronunciar-se sobre o trabalho que fizemos e sobre o trabalho que não fizemos. Da parte do Bloco de Esquerda, com toda a frontalidade, quero dizer que tivemos algumas vitórias, infelizmente não todas aquelas que queríamos: na habitação, na defesa de um melhor País, nos serviços públicos, na saúde, na educação, na salvaguarda da resposta ao caos climático que o mundo vive — e em que o nosso País também pode ter um impacto importante —, no avanço de direitos de todas e todos nós e na salvaguarda de que a nossa sociedade seja inclusiva, porque nos torna a todos melhores, porque estamos em conjunto.

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