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0068 | II Série A - Número 024S1 | 17 de Junho de 2005

 

opaca, sem consideração dos efeitos da radiação solar incidente, admitindo-se regime permanente, traduzido pela resistência Hem;
Qg - ganhos totais, incluindo ganhos derivados da ocupação, dos equipamentos e da iluminação, ganhos solares através dos envidraçados, e ganhos solares através da envolvente opaca, sendo esta última parcela calculada a partir da aplicação do conceito de temperatura ar-sol correspondente a cada uma das orientações da envolvente exterior (paredes e cobertura).

A transferência de calor através da envolvente, com base no conceito de temperatura ar-sol, traduz-se pela equação seguinte:

[W]

que pode também ser expressa através de:

[W]

O primeiro termo desta equação corresponde a Qem, enquanto o segundo, no modelo adoptado pelo STE-2005, é contabilizado, para cada uma das orientações, em Qg.
Os ganhos solares através dos envidraçados são calculados por metodologia semelhante à definida no RCCTE (Anexos IV e V), para cada orientação:

Qsolar = [W]

Os ganhos totais (Qg) são repartidos entre o ar interior do espaço (fracção dos ganhos que contribui imediatamente para a carga térmica) e a envolvente do espaço, a que se associa o fenómeno do armazenamento parcial na massa térmica, em função do grau de inércia térmica do espaço. Esta é classificada de acordo com o disposto no Anexo VII do RCCTE (inércia fraca, média ou forte), correspondendo a cada classificação valores convencionados para a capacidade térmica (Cm) e para a área superficial da massa térmica (Am) que, no modelo adoptado, definem o comportamento dinâmico do espaço simulado. A transferência de calor entre as superfícies interiores e o ar e entre a massa de armazenamento térmico e a superfície são caracterizadas, respectivamente, pelas resistências His e Hms.
3 - Para a previsão dos consumos de energia, segundo as metodologias especificadas nos n.os 1 e 2 deste Anexo, devem ser utilizados os padrões típicos de utilização dos edifícios que constam do Anexo 15, publicado em anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante.
4 - Em casos devidamente justificados, em que haja dados mais precisos sobre o padrão previsto para a utilização do edifício, o projectista poderá optar, para a previsão dos consumos, pela utilização desse padrão em vez do especificado no número anterior, desde que tal seja aceite pela entidade licenciadora.

Anexo 9

Métodos de cálculo do Indicador de Eficiência Energética (IEE)

O IEE é calculado a partir dos consumos efectivos de energia de um edifício durante um ano, convertidos, utilizando os factores de conversão a seguir indicados, para uma base de energia primária. Dado que há variações de clima e, portanto, de consumos de energia de ano para ano, o IEE poderá ser calculado com base na média dos consumos dos três anos anteriores à auditoria.
Factores de conversão das fontes de energia utilizadas:
Os factores de conversão utilizados no cálculo do IEE, até publicação de despacho do Director-Geral de Geologia e Energia a alterar os valores, em função do mix energético nacional, são os seguintes:

Electricidade: 0,290 kgep/kWh
Combustíveis sólidos, líquidos e gasosos: 0,087 kgep/kWh

Correcção climática
O Indicador de Eficiência Energética (IEE) é calculado pela seguinte fórmula: