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3 DE NOVEMBRO DE 2016 5

I.2.4. A Economia Portuguesa em 2016

Na primeira metade de 2016, a economia portuguesa registou um crescimento homólogo de 0,9%, em

contraposição com o crescimento de 1,5% registado em 2015.

O abrandamento da atividade económica é explicado pelo contributo menos positivo da procura interna,

nomeadamente do investimento (Formação Bruta Capital Fixo), não obstante uma melhoria do contributo da

procura externa líquida, penalizada igualmente por uma menor dinâmica das exportações de bens e de serviços.

Quadro I.2.1.Despesa Nacional

Na primeira metade de 2016, a formação bruta de capital fixo (FBCF) registou uma contração média de 2,7%

em termos homólogos.

Por seu lado, o consumo privado manteve um crescimento homólogo de 2% (3% em termos nominais), à

semelhança do que se havia verificado em 2015. O consumo de bens correntes, que representa mais de 90%

deste agregado, aumentou 1,3% (1,7% em 2015), resultado de uma desaceleração do consumo de bens

correntes não alimentares e serviços (de 1,9% em 2015 para 1,3% na primeira metade de 2016), enquanto o

consumo de bens alimentares permaneceu estável em 1,1%.

As exportações de bens e de serviços cresceram 2,5% nos primeiros seis meses do ano, menos 3,6 p.p. do

que em 2015. Esta desaceleração verificou-se tanto ao nível dos bens (-5,1 p.p.) como dos serviços (com uma

quebra de 0,3% no primeiro semestre, que compara com um crescimento de 6,4% em 2015).

Mercado de Trabalho

Nos primeiros seis meses de 2016, verificou-se uma redução da taxa de desemprego de 12,4% (primeiro

trimestre de 2016) para os 10,8% (segundo trimestre de 2016). De acordo com o Inquérito ao Emprego, assinala-

se ainda uma desaceleração do crescimento da população empregada de 1,1%, em 2015, para 0,6%, nos

primeiros seis meses de 2016.

Por tipo de contrato, destaque para a continuação da criação líquida de emprego com contratos sem termo

em 0,9%, quando em 2015 o crescimento deste tipo de contratos tinha sido de 2,1%.

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