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80 | II Série B - Número: 099 | 7 de Abril de 2009

Assunto: Falha no atendimento do serviço de urgências do Hospital Garcia da Orta Destinatário: Ministério da Saúde • No dia 26 de Fevereiro de 2009, pelas 10:30 da manhã, uma doente entrou no serviço de urgência do Hospital Garcia da Orta.
Esta paciente queixava-se de, no dia anterior, ter ficado inconsciente e ter perdido a memória durante um determinado período de tempo. No próprio dia em que se dirigiu ao serviço de urgências deste estabelecimento de saúde, sentia tonturas e dores de cabeça.
Mediante o procedimento de triagem a que foi submetida, foi-lhe atribuída uma pulseira verde, que corresponde à classificação de situação pouco urgente.
Durante as 18 horas que permaneceu no serviço de urgência não foi prestada qualquer assistência a esta utente, tendo a mesma se deslocado para a sua residência, pelas 5 da manhã, por iniciativa própria.
O filho, perante esta situação, solicitou, por volta das 23 horas, falar com o director de serviço, ao que lhe foi respondido que não estava presente qualquer director, somente a partir das oito da manhã. Também lhe foi dito que estavam apenas dois médicos nas urgências, que nada poderiam fazer relativamente à situação da sua progenitora.
Esta situação é totalmente inaceitável e atenta contra os direitos mais básicos dos cidadãos, nomeadamente no que concerne ao acesso aos cuidados de saúde.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais с regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, dirige ao Governo, através do Ministério da Saúde, as seguintes perguntas: 1 - Considera o Governo aceitável sujeitar um doente a um período de espera, no serviço de urgências, de 18 horas? 2 - Porque razão existiam apenas dois médicos nas urgências, responsáveis pelo atendimento de um elevado número de doentes? 3 - Poderá o Governo garantir que este estabelecimento de saúde tem, no serviço de urgências, o Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 1820/X (4.ª)