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3 | II Série B - Número: 006 | 23 de Julho de 2011

dos órgãos de informação em causa têm direito.
A tumultuosa relação do PSD/Madeira com a pluralidade de opiniões e o direito de informação e expressão defendidas pela Constituição da República não começou com este acto inqualificável, mas essa constatação não pode e não deve naturalizar o sucedido, mas, pelo contrário, merecer um repúdio generalizado pela erosão da liberdade de expressão na região da Madeira.
Considerando que: A liberdade de imprensa e o direito à informação e liberdade de expressão são elementos constituintes da vida numa sociedade democrática; A instituição de um regime em que os partidos definem quais são os órgãos de informação que podem, ou não, prestar informação aos cidadãos das suas actividades e propostas coloca em causa o direito à informação dos cidadãos e de expressão dos jornalistas; A Assembleia da República, reunida em Plenário no dia 20 de Julho de 2011: Repudia energicamente o sucedido na conferência de imprensa do PSD/Madeira e o nível de violência verbal utilizado pelo líder parlamentar deste partido, manifestando a sua preocupação com as consequências deste acto para o direito à informação e liberdade de expressão na Região.

Assembleia da República, 20 de Julho de 2011.
Os Deputados do BE: Catarina Martins — João Semedo — Francisco Louçã — Cecília Honório — Mariana Aiveca — Rita Calvário — Pedro Filipe Soares — Luís Fazenda.

——— VOTO N.º 4/XII (1.ª) DE PESAR PELO FALECIMENTO DO EX-DEPUTADO DR. DIOGO VASCONCELOS

Faleceu no passado dia 7 de Julho, aos 43 anos, Diogo Alves de Sousa de Vasconcelos.
Uma partida tem sempre um sabor a prematuro, mas neste caso, por tudo o que deu e por tudo o que ainda tinha para dar, a dor torna-se ainda mais insuportável.
Um dos homens que, em Portugal e no estrangeiro, melhor representava o espírito de inovação e empreendedorismo tão necessários e prementes para construir a sociedade do futuro.
Diogo Vasconcelos nasceu a 16 de Maio no Porto. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica (Porto), foi eleito Deputado à Assembleia da República pelo círculo do Porto e, em 2002, fundou a UMIC — Agência para a Sociedade do Conhecimento, a que presidiu até 2005.
Foi mandatário digital da campanha eleitoral de Cavaco Silva nas últimas eleições presidenciais, vicepresidente do PSD de Maio de 1999 a Março de 2000 e consultor da Presidência da República para os assuntos da Sociedade do Conhecimento, bem como de empresas nacionais e internacionais.
Foi fundador de várias empresas nas áreas de conteúdos, vice-presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (1996-2001), no âmbito da qual lançou a Academia dos Empreendedores.
Diogo Vasconcelos foi também um dos fundadores do Jornal Universitário do Porto e da revista Cais e coorganizou a «Missão Paz em Timor» (Lusitânia Expresso), promovida pela revista Fórum Estudante, da qual foi director.
Diogo Vasconcelos era consultor, vivia em Londres desde 2007 e trabalhava como responsável internacional pela área de consultoria para o sector público do grupo americano Cisco Systems.
Foi agraciado pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Comenda da Ordem do Infante D.
Henrique pelo trabalho desenvolvido em prol da Sociedade do Conhecimento e da promoção do empreendedorismo.
A Assembleia da República manifesta o seu pesar pela morte de um homem que era um dos mais talentosos do nosso tempo, ao serviço de Portugal em todas as causas que abraçou. Ele continuará a inspirar