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7 | II Série B - Número: 248 | 7 de Julho de 2012

6. Na reorganização, não está prevista a eliminação de postos de trabalho, mas sim a reafectação de recursos humanos pelas três Unidades do CHMT para fazer face as necessidades inerentes ao processo de reorganização.
7. A reorganização não tem subjacente qualquer intenção de privatização de estabelecimentos que compõem este Centro Hospitalar.
8. Foram efetuadas pequenas obras de adaptação na Unidade de Abrantes, ao nível da Enfermaria de Medicina III e Unidade de Neonatologia, para melhorar o funcionamento dos Serviços. O valor envolvido foi de cerca de 115 milhares €.
9. O número de Urgências no CHMT, desde o início do ano, está representado no quadro seguinte:

Em momento algum o Serviço de Urgência entrou em rotura, embora no período crítico vivido a nível nacional com o surto gripe 1 de fevereiro/março 2012, tenha havido uma maior afluência às Urgências.
Confirma-se ter havido transferência de utentes para o Hospital de Portalegre, área de residência dos mesmos. Situação inversa se verificou com os utentes da área de residência do Médio Tejo, que acorreram as Urgências do Hospital de Leiria e que foram transferidos para o CHMT, EPE.
10. Desconhece-se a existência de casos de falta de assistência da VMER sediada no CHMT. Esclarece-se que a ativação deste meio é da responsabilidade do INEM.
11. Os Curricula dos membros do CA do CHMT estão publicados no Despacho n.º 15914/2011, Diário da República, 2.ª Série - n.º 225 - 23 de novembro de 2011, que se anexa.
No documento de suporte técnico ao processo de reorganização do CHMT, a que se refere o citado ofício do Ministério da Saúde, constam as “RAZÕES TÇCNICAS DA MUDANÇA”, as quais importa transcrever na íntegra: “O CHMT resulta da fusão dos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas.
As três Unidades têm uma capacidade instalada similar, em várias áreas sobrepostas com duplicação e triplicação de pequenos Serviços virados para si mesmo, olhando permanentemente o "outro" como rival ou concorrente. Este facto cria/criou uma dispersão de meios e uma pulverização de saberes que tem ajudado ao crescimento e à generalização de uma cultura hospitalar fragmentada, encerrada em "guetos", sem o confronto e a aferição entre pares, com nula colaboração ou complementaridade, antes numa prática médica de costas voltadas, enclausurada, gasta em querelas estéreis e numa concorrência inútil entre si.
Acresce o facto de, na generalidade, os Serviços Hospitalares das 3 Unidades do CHMT serem compostos por médicos do mesmo grupo etário, a maioria agora na 5.ª e 6.ª década.
O desaparecimento, no final dos anos 90, dos Quadros responsáveis mais experientes, que tinham fundado os Serviços e feito a transição das Misericórdias para os novos edifícios, deixou nos Serviços mais "populosos" equipas sem lideranças, constituídas por médicos da mesma idade, atuando sem responsabilização e com a mais absoluta ausência de disciplina hierárquica (estão neste caso a Medicina Interna, a Cirurgia Geral, a Pediatria e, de alguma forma, a Ortopedia).
Após a constituição do CHMT e, sobretudo, entre 2006 e 2011 esta situação tem-se agravado em todos os sentidos e foi uma das causas fundamentais da situação negativa encontrada em Novembro de 2011, de que se assinalam alguns indicadores: Consultar Diário Original

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