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5 | II Série B - Número: 184 | 28 de Junho de 2013

País, não apenas por força do seu papel de formador cultural e espaço de saber universal, mas também por ter representado em momentos-chave da nossa vida coletiva um propulsor de importantes progressos sociais, políticos e culturais. A 'Greve Académica de 1907' e a 'Crise Académica de 1969' são apenas dois exemplos da força social e da influência política que a Academia de Coimbra exerceu no País, tornando-a uma importante antecâmara civil da implantação da República e um incontornável barómetro político da resistência à ditadura e da instauração do nosso regime democrático.
Este símbolo da cultura e língua portuguesas viu agora reconhecido pela UNESCO o seu património material e imaterial que, juntamente com a Alta e a Sofia, constituíam há muito uma ambição da cidade, da Universidade e do País. Não se trata apenas de uma distinção em função do valor arquitetónico e edificativo da Universidade de Coimbra, mas sim de um título de reconhecimento pela influência civilizacional, cultural e científica desta instituição à escala mundial. A Universidade de Coimbra passa assim, a integrar o lote de patrimónios portugueses já agraciados pela UNESCO, com a sua história a perdurar agora não só na memória dos que por lá passaram mas também de todos os que hoje conhecem e reconhecem o inestimável valor desta instituição como instrumento de promoção da língua e cultura portuguesas.
A Assembleia da República reconhece que agora a responsabilidade de preservar e valorizar este património compete, antes de tudo, ao Estado português, em coordenação com as autoridades regionais e locais, e desde já manifesta o seu apoio a todas as iniciativas nacionais e internacionais que concorram para que o património da Universidade de Coimbra continue a constituir o motor para o desenvolvimento de Coimbra e do País.
A Assembleia da República saúda a Universidade de Coimbra e a cidade de Coimbra pelo reconhecimento como Património da Humanidade atribuído pela UNESCO e felicita todos os que, em colaboração estreita com a diplomacia portuguesa, contribuíram para a consagração do património material e imaterial desta instituição além-fronteiras.

Os Deputados, Maria de Belém Roseira (PS) — Rui Pedro Duarte (PS) — José Manuel Canavarro (PSD) — Odete João (PS) — Acácio Pinto (PS) — Elza Pais (PS) — João Oliveira (PCP) — Ana Drago (BE) — Nuno Encarnação (PSD) — Cecília Meireles (CDS-PP) — Heloísa Apolónia (PEV) — Alberto Martins (PS) — Carlos Zorrinho (PS) — Nilza de Sena (PSD) — Fernando Negrão (PSD) — Alberto Costa (PS) — Maria Antónia de Almeida Santos (PS) — Miguel Tiago (PCP) — João Portugal (PS) — João Pinho de Almeida (CDS-PP) — Carlos São Martinho (PSD) — Luís Montenegro (PSD) — Maria Paula Cardoso (PSD) — Amadeu Soares Albergaria (PSD) — Maurício Marques (PSD) — João Serpa Oliva (CDS-PP) — Ana Oliveira (PSD) — Paulo Mota Pinto (PSD) — Luís Montenegro (PSD) — Rita Rato (PCP) — António Almeida Henriques (PSD) — Mota Andrade (PS) — Paulo Cavaleiro (PSD) — Luís Menezes (PSD).

——— INTERPELAÇÃO N.º 12/XII (2.ª) A INSUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA E A POLÍTICA DE AUSTERIDADE

Vem o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, e para os devidos efeitos, informar V. Ex.ª, Sr.ª Presidente da Assembleia da República, que o tema da interpelação ao Governo no próximo dia 4 de julho é "A insustentabilidade da dívida pública e a política de austeridade".

Palácio de S. Bento, 26 de junho de 2013.
O Presidente do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares.
A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.